Poder De Puniçaõ

(parte I e II): suplício e punição Este texto pretende servir como guia para quem ainda não leu ou procura orientação a respeito do que tratam cada item e capítulo da obra Vigiar e Punir, escrita por Michel Foucault e publicada, em 1975, com o título original (em francês) de Surveiller et Punir: Naissance de la prison. Eis que na página 23 podemos ler o propósito da obra segundo seu autor: “Objetivo deste livro: uma história correlativa da alma moderna e de um novo poder de julgar; uma…

Michel Foucault se diplomou também em psicologia. Foucault escreveu diversas obras literárias sobre o comportamento humano com enfoque em psicologia, arqueologia, psiquiatria, justiça, política, etc., todas as obras visavam questionar as formas de poder. CONTEXTO HISTÓRICO DA OBRA: Na década de setenta do século XX, Michel Foucault e outros intelectuais criaram o GIP ( grupo de informações sobre as prisões ) cujo objetivo era monitorar o sistema prisional, ouvindo os presidiários e…

corresponde a qualquer punição corporal: é uma produção diferenciada de sofrimentos, um ritual organizado para a marcação das vítimas e a manifestação do poder que pune: não é absolutamente a exasperação de uma justiça que, esquecendo seus princípios, perdesse todo o controle. Nos “excessos” dos suplícios, se investe toda a economia do poder.” (p. 37). - O suplício correlaciona qualidade, intensidade e tempo com a gravidade do crime cometido. Era uma manifestação do poder que não se…

1. INTRODUÇÃO 4 2. ANÁLISE DO LIVRO 6 2.1 Suplício 6 2.2 Punição 8 2.3 Disciplina 8 2.4 Prisão 9 CONCLUSÃO 11 REFERÊNCIAS 12 1. INTRODUÇÃO Paul-Michel Foucault, filho do cirurgião Paul Foucault e de Anna Malapert, nasceu em Poitiers, no dia 15 de outubro de 1926. Michel apesar de fazer parte de uma família de medicos na sua educação escolar encontrou todas as influências necessárias para guiá-lo no caminho da filosofia. Ele era um autodidata e adorava ler, viveu o contexto da Segunda Guerra

referente a 3ª avaliação do semestre, do curso de Bacharelado em Direito, CEUT. TERESINA, 2012. 1.0 Panoptismo: vigilância, controle e correção O panoptismo é uma forma de poder que se baseia em vigilância individual e contínua, em punição, recompensa e em correção. Antigamente, o problema da arquitetura de vigilância era proporcionar espetáculo para o maior número de pessoas possível, e a partir do início do sec XIX, passa a ser…

seus membros através, principalmente, de seu poder de reforçar ou punir. Manipulam conjuntos particulares de variáveis. Mais bem organizadas que o grupo como um todo. Nada nos obriga a descobrir as características do animal politico através do estudo dos fatos do governo. Se o animal politico é o próprio homem, podemos estuda-lo alhures e muitas vezes em melhores condições. Preocupamo-nos com certas espécies de poder, sobre variáveis que afetam o…

Foucault Sobradinho – DF 2008 Introdução O livro vigiar e punir mostra-nos uma visão do poder disciplinador, como uma maneira avançada do poder contemporâneo das sociedades no qual seria o poder das leis. Mostra-nos como era realizados as faces dos processos, seus julgamentos e aplicação das penas. Suplicio: Desde o inicio da humanidade a idéia de punição já existia, pois era um dos meios mais eficazes de deixar a sociedade em harmonia e…

especificamente aos empregados conforme definição do Art. 3° da CLT, existe um poder intrínseco aos empregadores, que é o disciplinador. Esse poder, para ser bem utilizado, deve ser desagregado da arbitrariedade e vinculado ao respeito da dignidade humana e aos princípios da liberdade e da igualdade consagrados na Constituição Federal. O ápice do poder disciplinador do empregador é a aplicação da despedida por justa causa, punição exercida conforme as diversas causas positivadas no…

AUTARQUIA DE ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS - AESGA FACULDADE DE DIREITO DE GARANHUNS ALUNO: JOSÉ IZAIAS RAMALHO DE SOUZA HISTÓRIA DO PENSAMENTO JURÍDICO PUNIÇÃO E CASTIGO ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO ORAL 1. Saudação. 2. Objetivo do trabalho é pensar a respeito das punições e sanções aplicadas ao longo da história do Direito, com finalidade de buscar o significado histórico-social e axiológico dos dispositivos legais que as objetivam. 3. Partindo da premissa de que o…

e o juiz trocavam de papeis no momento do suplício, o que gerava revolta e fomentava a violência social. Era como se a execução pública fosse “uma fornalha em que se acende a violência” (p. 13). Sendo assim, necessário seria criar dispositivos de punição através dos quais o corpo do supliciado pudesse ser escondido, escamoteado; excluindo-se do castigo a encenação da dor. A guilhotina já representa um avanço neste sentido, pois faz com que aquele que pune não encoste no corpo do que é…