Leyla Perrone

econômico-corporativo em favor do hegemônico-político, ou, como diria Marx (...) torna-se classe universal”. (RICUPERO, 2000, p.10) Assim, seriam os intelectuais, como organizadores da cultura, os responsáveis pelos processos de mudanças. No Brasil, a autora Leyla Perrone-Moisés na obra Vira e Mexe, Nacionalismo critica as ilusões que perseguem os autores latino-americanos que possuem como traço distintivo o provincianismo – ou um culto obrigatório ao nacionalismo. Segundo ela a…

FICHAMENTO DE ESBOÇO BIBLIOGRAFIA BARTHES, Roland. Tradução Leyla Perrone-Moisés. Crítica e verdade. São Paulo: Perspectiva, 2007. Título original: Critique ET vérité e Essais Critiques 2° reimpr. da 3. Ed. ESTRUTURA DA NOTÍCIA 1 2-3 5-6 Dependendo de qual for o tema o assunto e os envolvidos na notícia, pode-se classificar de formas diferentes essa notícia. O exemplo citado pelo autor trata de um assassinato que se fosse político seria…

indeterminado. O seu caráter moderno — a invenção, a inovação — está ligado justamente à possibilidade de permanecer dentro dos gêneros e, ao mesmo tempo, tensionar esses limites, fazê-los implodir. No caso de Macunaíma, como observou a crítica Leyla Perrone-Moisés, “o caráter híbrido é constitutivo do próprio projeto e inerente à sua significação”. É por essa razão que o significado do livro, de acordo com a ensaísta, deve permanecer “em aberto, como em todas as grandes obras…

PARA QUE SERVEM AS HUMANIDADES? Leyla Perrone-Moisés Para além das causas específicas, reais ou alegadas, a crise atual da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo é sintoma de um mal-estar internacional dos estudos humanísticos.Uso aqui a palavra 'humanidades' não no sentido restrito de estudo das línguas e literaturas clássicas, mas no sentido geral dos estudos que têm o homem como objeto central de reflexão. Desde a Idade Média até meados do século 20

“ao mesmo tempo mestre e escravo” da língua. Como os sujeitos, segundo Benjamin, podem ser não só escravos, mas também mestres da História. Leyla Perrone-Moisés coloca que a escritura de Barthes refere-se ao discurso “em que as palavras não são usadas como instrumentos [comunicativos], mas postas em evidência (encenadas, teatralizadas) como significantes” (PERRONE-MOISÉS, 2002, p.75). Contra o texto de prazer, de conforto, linear, o autor apresenta o texto de gozo, ou também chamado…

o homem compreender e aceitar o que aconteceu torna seu drama ainda mais lamentável. Os enganos ocasionados por seu ciúme são tragicômicos, e o escritor os expõe com uma acuidade psicológica que podemos, sem exagero, qualificar de proustiana. Leyla Perrone-Moisés Autor: Chico Buarque

um texto de pelo menos vinte linhas fazendo seu comentário, dando sua opinião sobre essa arte contemporânea. Mediante as leituras feitas a respeito do conto “A mensagem”, de Clarice Lispector e do ensaio “A fantástica verdade de Clarice”, de Leyla Perrone, pude compreender que na literatura firma-se uma verdade essencial em busca de resultados que são imensamente imprevisíveis, sendo, pois, permeada por muita subjetividade. Acredito que não há como buscar dentro da literatura uma…

(Lionel Bellenger. Os métodos de leitura. P. 17) Esse prazer que Belleenger diz é preciso trabalhar nas escolas, mas infelizmente não é isso que acontece no Brasil, pelo contrario a literatura parece estar ameaçada a se extinguir, segundo Perrone (p 17) “A literatura como disciplina escolar e universitária, parece ameaçada a desaparecer”, tanto que no ensino fundamental o aluno não estuda literatura, ele começa a estudar somente a partir do ensino médio. E esse estudo é pautado…

ladrilhos cozidos da figura 2, fazem parte de um calendário que indicava as fases da Lua. – FIGURA 2 - "Calendário Caldáico" Fonte: http://www.miniweb.com.br/historia/Artigos/i_antiga/PDF/A_Mesopotamia_e_seus_povos.pdf De acordo com PERRONE-MOISÉS (1992), existem indícios de que alguns homens, em era pré-históricas, já demonstravam preocupação em registrar o tempo. O método usado por caçadores da Europa, há 20.000 anos, para registrar os dias entre as fases da lua era a…

Palavras - chave: história; literatura brasileira e angolana De acordo com Leyla Perrone-Moisés (2007, p.24), “esquecer nossas origens é perder nossa identidade”, portanto manter a memória é, ao contrário, uma maneira de fortalecer nossa riqueza cultural, valorizando, inclusive, a diversidade que nos constitui. A história do Brasil tem suas raízes tentaculares fincadas em vários países da África, o que resulta em uma diversidade étnico-racial facilmente perceptível por todo o…