Favret Saada

do-antrop%C3%B3logo-olhar-ouvirescrever-In-O-trabalho-do-antrop%C3%B3logo.pdf SEEGER, Anthony. 1980. Pesquisa de Campo: uma criança no mundo. Os Índios e Nós: Estudos sobre sociedades tribais brasileiras. Rio de Janeiro: Editora Campus. FAVRET-SAADA, Jeanne. 1995. Ser Afetado. Tradução: Paula Siqueira. In: Cadernos de Campo, 13, p. 155-161. http://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50263 DA MATTA, R. 1978. O Ofício do Etnólogo ou como ter “Anthropological Blues”. Em E.…

voltando a cumprir as regras sociais mapuche, voltando a ser “un buen mapuche”. A tendência natural de um nativo da cultura ocidental, mediterrânica (cf., Pitt-Rivers 1963; Peristiany 1965, 1968; Lisón Tolosana 1976; Davis 1977; Faavret-Saada 1977; Favret-Saada e Contreras 1981), por exemplo, será de entender este desfecho como um castigo. Julgo, no entanto, que não se deve transferir a ideia de castigo – tal como a tradição judaico-cristã a concebe e como os missionários a incutiram nas…

subalterna". In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 7, n. 15, 2001, pp. 107-147. AULA 23 - 28/10 1- FONSECA, Claudia. Quando cada caso NÃO é um caso. Pesquisa etnográfica e educação. RBE. Jan/Fev/Mar/Abr 1999 n. 10. pp. 58-78. 2- FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser Afetado. Cadernos de Campo, 13, 2005, p. 155-161. AULA 24 - 30/10 GIUMBELLI, Emerson. Para além do "trabalho de campo": reflexões supostamente malinowskianas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 48, 2002, pp.…

supostamente detinham poderes sobrenaturais. 20 Cabe relativizar essa afirmativa por não ser tão evidente em todas as culturas. Se a feitiçaria africana for considerada ou a feitiçaria rural que existe até hoje em alguns países, conforme relata Jeanne Favret-Saada, em Les mots, la mort, les sorts, a tarefa essencial de um feiticeiro é a de ser suficientemente forte para impor seus sortilégios ou, na versão defensiva, para fazer retornar os feitiços aos inimigos. Esta tarefa era…

esta escola se confunde com a Escola pós-moderna (por isso não se pode dizer que existe uma escola “pós-estruturalista, mas talvez tendências pós-estruturalistas). Alguns antropólogos se designam como pós-estruturalistas como a francesa Jeanne Favret-Saada (há um artigo sobre ela em “Idéias Contemporâneas - entrevistas do Le Monde”) e Patti Lather. Escola escandinava - A escola escandinava advém da escola britânica, já que os países desta área tinham pouca tradição na área antropológica.…

tambores que ouvi serem ou não dos mortos, ou mesmo o fato de acreditar ou não que o eram, não tinha a menor importância. O que importa é que, querendo ou não, levei a história a sério, fui por ela afetado, no sentido que a antropóloga francesa Jeanne Favret Saada (1990:7) concede ao termo” (p.171). Considerações finais Os dois textos e as reflexões que suscitam parecem nos conduzir ao ponto mais imponderável do fazer antropológico: a produção de teorias etnográficas e as…

uma espécie de ‘desvio etnográfico’, um ponto de vista descentrado”; há que lembrar ainda os “anthropological blues” de Roberto DaMatta (1981) e a expressão “experience-near versus experience-distant” usada por Geertz (1983). Finalmente, Jeanne Favret-Saada (1990) refere-se a uma determinada situação do trabalho de campo em que o pesquisador “é afetado”. À sua maneira – com ênfases diferentes – cada uma dessas locuções deixam entrever alguns núcleos de significado recorrentes: o…

Poder: Contribuições de Eric Wolf Feldman-Bianco, B. E Lins Ribeiro, G. (orgs.), CARSTEN, J 2003. After kinship. Cambridge university press, DUMONT, L. 2000. O Individualismo. Rocco, Rio de Janeiro, DUMONT, L. 1992. Homo hierarchicus. Edusp, SP, FAVRET-SAADA, J. 2005. Ser afetado. Cadernos de campo n.13: 155-161; tradução de Paula Siqueira GEERTZ, C. A 1989. Interpretação das Culturas, LTC, Rio de Janeiro, GOLDMAN, M.A 1985. Construção Ritual da Pessoa: a Possessão no Candomblé. Religião…

clinicar. 67 Favret-Saada (1990/2005), uma etnógrafa, traz contribuições importantíssimas para a clínica sobre a afetação. Ela fez um trabalho no Bocage francês sobre feitiçaria. Ao ler sobre o assunto, percebeu que os pesquisadores se dividiam em dois polos: aqueles que não participavam nem observavam atendo-se apenas a interrogatórios e questionários e aqueles que apenas observavam. Para nenhum desses dois grupos a participação era cogitada ou testada. Entretanto,…

seus próprios termos, sem que para compreendê-la seja necessário seu sacrifício às nossas categorias. Escolhemos a Antropologia dos Outros, estes com quem conversamos e vivenciamos infinitas experiências, cujas vidas e histórias, como bem mostra Favret-Saada (1997), modificam a nós e às nossas formas de pensar. Na verdade, a esperança é que tenhamos sido capturados, não pelas categorias, conceitos e teorias da nossa própria forma de pensar, seja ela a Antropologia e/ou o Estado, de quem…