Leyla Moisés Perrone

(Lionel Bellenger. Os métodos de leitura. P. 17) Esse prazer que Belleenger diz é preciso trabalhar nas escolas, mas infelizmente não é isso que acontece no Brasil, pelo contrario a literatura parece estar ameaçada a se extinguir, segundo Perrone (p 17) “A literatura como disciplina escolar e universitária, parece ameaçada a desaparecer”, tanto que no ensino fundamental o aluno não estuda literatura, ele começa a estudar somente a partir do ensino médio. E esse estudo é pautado…

os alunos preparados para a complexidade da leitura jornalística? Não seria o jornal impresso uma manifestação estética elitista, distante dos alunos atuais, sobretudo os da escola pública? A resposta a estas perguntas nos é oferecida por Leyla Perrone- Moisés: [...] oferecer aos alunos apenas aquilo que já consta em seu repertório é subestimar sua capacidade de ampliar esse repertório. Qualquer que seja a extração social do aluno, sua inteligência lhe permite a aprendizagem da leitura…

aproveitados em várias instâncias (Édipo, narcisismo, bovarismo, entre tantos), mostrando uma anterioridade e uma supremacia da experiência literária. Como diz Leyla Perrone-Moisés, “é pelo fato de lidar sempre com metáforas, que a literatura não precisou esperar a psicanálise para dizer o inconsciente e seu complexo funcionamento” (MOISÉS, 2002, p. 211). Certamente, esta é uma relação de mão dupla, mas, na contabilidade geral, a psicanálise me parece mais devedora da literatura do que o…

literatura." 3 - A manutenção dos estereótipos através da linguagem. Na página 25 de ‘Aula’, Barthes afirma: “Mudar a língua”, expressão mallarmeana, é concomitante com “Mudar o mundo”, expressão marxiana" Dentro dessa contexto, diz Leyla Perrone-Moisés, em seu texto ‘Lição de casa’: "Por que essa teimosia na perseguição de todo estereótipo, de todo lugar- comum, toda palavra-de-ordem, toda expressão do bom senso e da boa consciência? Porque o trabalho de Barthes, como o de…

das convergências existentes. Afinal, como assinala com pertinência Leyla Perrone-Moisés, “sobre determinado chão cultural /.../ podem ocorrer confluências, coincidências de temas e de soluções formais que nada têm a ver com influências, mas com a existência de certas condições literárias em determinado momento histórico. Verificada essa possibilidade, a questão de ‘quem disse primeiro’ torna-se inessencial”( PERRONE-MOISÉS, Leyla. Literatura Comparada ,Intertexto e Antropofagia. In:…

celebrados das últimas décadas. Com apresentação da poeta (e sua companheira por duas décadas) Alice Ruiz S, posfácio do crítico e compositor José Miguel Wisnik, e um apêndice que reúne textos de, entre outros, Caetano Veloso, Haroldo de Campos e Leyla Perrone-Moisés, Toda poesia é uma verdadeira aventura – para a inteligência e a sensibilidade. Paulo Leminski nasceu em Curitiba, em 1944. Foi poeta, romancista, tradutor, compositor, biógrafo e ensaísta. Se estivesse vivo, Leminski teria…

nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo; diferença radical entre este livro e o Pentateuco. (ASSIS, Machado Memórias Póstumas de Brás Cuba Cap. 1 ) Conclui-se, portanto, que a literatura é real na medida em…

nada e que só servem para o consumismo inundam a vida social. As páginas 153 e 154 ficaram muito confusas, não entendi a análise da obra S/Z e nem os conceitos discutidos por Caillois. Na obra S/Z é discutida, por Raul Antero e discutindo Leyla Perrone-Moisés, a ideia do texto ser plural; o texto é inacabado; Antero aponta as questões de “grande texto”. A ideia discutida sobre o que é “grande texto” se apoia na discussão de que a verdade é criada de forma arbitrária. Na discussão é…

transmitir, pois o leitor com todo o seu conhecimento de mundo exercerá influência no resultado final. E a verdade ou mensagem vai depender do que cada um pensa e espera de si próprio. Referências A FANTÁSTICA VERDADE DE CLARICE (In: PERRONE-MOISÉS, Leyla. Flores da escrivaninha.São Paulo: Companhia das Letras, 1990.) http://esteticaliteraria.blogspot.com.br www.tirodeletra.com.br/academia_autores/ClariceLispector.htm

BARTHES, Roland. Aula. Tradução e Posfácio Leyla Perrone-Moisés. São Paulo:Editora Cultrix,1978. O texto de Roland Barthes fala do poder da língua, do poder de influenciar os menos favorecidos intelectualmente: “Alguns esperam de nós intelectuais, que nos agitemos a todo momento contra o poder; mas nossa verdadeira guerra está alhures: ela é contra os poderes, e não é um combate fácil: pois, plural no espaço social, o poder é, simetricamente, perpétuo no tempo histórico: expulso,…