Dheg

1 APRESENTAÇÃO
Segundo estudo de diversas literaturas pode-se conceituar a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) como o aumento da pressão arterial em gestantes, que na maioria das vezes não apresentavam hipertensão. A DHEG normalmente tem início na vigésima semana de gestação, desaparecendo até seis semanas após o parto. Porém, uma vez detectada, é necessário serem tomadas todas as medidas possíveis e cabíveis para que não advenham suas intercorrências que são sérias e por vezes fatais tanto para a gestante quanto para o feto (BRINGMANN, 2004).
A hipertensão arterial é a doença que mais freqüentemente complica a gravidez, presente em 5 a 10% das gestantes, e hoje sendo responsável pelo maior índice de morbidade e mortalidade materna e perinatal. Nos grandes centros urbanos do nosso país, tornou-se a causa mais importante de morte materna. É a primeira causa de mortalidade materna chegando a 35% dos óbitos decorrentes de eclâmpsia, hemorragia cerebral, edema agudo dos pulmões, insuficiência renal aguda e coagulopatias (FUSTINONE, 2004).
O diagnóstico é feito por meio da medição da pressão arterial. De acordo com o Conselho Brasileiro Sobre Cardiopatia e Gravidez (2004), caracteriza-se hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gravidez quando a pressão arterial sistólica (PAS) estiver ≥ 140mmhg e a diastólica (PAD) ≥90mmhg em duas tomadas, com intervalo de 4h, em repouso, ou quando houver aumento ≥30mmhg na PAS e/ou aumento ≥15mmhg na PAD, em relação a conhecidos níveis prévios à gestação.
A DHEG classifica-se em: pré-eclâmpsia leve, grave e superposta, síndrome de HELLP e eclâmpsia, entretanto, as pacientes não evoluem necessariamente dessa forma. Por essa razão, é de extrema importância que possa haver uma atenção específica nesse sentido, evitando assim, tais complicações (ZIEGEL, 1995).
JUSTIFICATIVA
Hoje nos deparamos com diversas formas de acesso à informação. Na área da saúde, isso é fundamental, visto que a utilização dos meios de comunicação