O Capital Fetiche

“mais valia” deve ser entendida como participante do método materialista-histórico, pois há nela a base da produção capitalista (e também de outros modelos socioeconômicos, apesar de outras nomenclaturas); historicamente falando, os detentores do capital sempre sobressaíram aos trabalhadores quando há o aumento da produção. A relação é visivelmente dialética, inversamente proporcional, mas dialética; Quanto maior for a produção de riqueza pelos trabalhadores, maior será o “buraco” entre…

do trabalho, produzindo o individualismo, marca uma “objetividade ilusória”. Pois na verdade ambos, faxineiros e o gerente são agentes da mesma classe, e por isso dependem da mesma forma de sustento, a venda da sua força de trabalho. O fato do “fetiche da mercadoria” marcar a relação social dos trabalhadores com o trabalho, como uma forma de relação alheia a eles, como uma relação entre objetos, contribui para alienação, interferindo nas relações sociais entre os próprios trabalhadores,…

desde sua gênese com suas implicações e determinações político-sociais até a atualidade. Destacam-se marcos histórico da profissão desde a influência do americanismo, a ditadura militar, o movimento de reconceituação e os desafios em tempo de “capital fetiche”. Tem-se ainda o processo histórico de normatização da profissão, citando o Código de Ética de 1993 como uma importante conquista dos debates coletivos da categoria e instrumento de normatização e de parametrização de atividades…

desde que Marx, no capítulo d’O Capital sobre o fetiche da mercadoria, estabeleceu dois parâmetros conceituais imprescindíveis para explicar a transformação que o capitalismo produziu na subjetividade. São eles os conceitos de fetichismo e alienação, ambos tributários da descoberta da mais-valia – ou do inconsciente, como queiram. A rigor, não há grande diferença entre o emprego dessas duas palavras na psicanálise e no materialismo histórico. Em Freud o fetiche organiza a gestão…

crime e o crime serve de parâmetro para diferenciar o normal do patológico. FATO SOCIAL PATOLÓGICO: que impõe risco à integração social. Ex.: o crime é patológico quando põe em risco a integridade da sociedade. ANOMIA: inicia-se com o conflito CAPITAL X TRABALHO, mas a crise se deve ao descompasso entre o avanço material e as normas moral e jurídica. Quanto mais solidariedade, menos suicídios. Estuda e classifica os suicídios: - Egoísta: por isolamento que causa solidão,…

desestruturação do mercado de trabalho” (p.72). No Brasil, as medidas modernizadoras segundo Iamamoto (2013), alargam a distância entre ricos e pobres radicalizando a questão social, pois suas políticas são destinadas a restaurar e consolidar o poder do capital, privatizando lucros e socializando custos. A questão social é indissociável da sociabilidade da sociedade de classes e seus antagonismos constituintes, envolvendo uma arena de lutas políticas e culturais contra as desigualdades…

essa noção universal. Ou seja, essa liberdade é o próprio oposto da liberdade efetiva: ao vender "livremente" sua força de trabalho, o trabalhador perde sua liberdade - o conteúdo real desse livre ato de venda é a escravização do trabalhador ao capital. O aspecto crucial, é claro, é que essa liberdade paradoxal, a forma de seu oposto, é precisamente o que fecha a círculo das "liberdades burguesas". 6 Outro exemplo dessa lógica paradoxal do universal que engendra sua exceção…

Fichamento Crítico: O capital 1. Texto: MARX, Karl. Capitulo 1 (A mercadoria). O Capital: O processo de produção de capital. Livro I. Volumes 1 e 2, São Paulo: Abril Cultural, 1984 [1867], A MERCADORIA “A mercadoria é, antes de mais nada, um objeto externo, uma coisa que, por suas propriedades, satisfaz necessidades humanas, seja qual for a natureza, a origem delas, provenham do estômago ou da fantasia. Não importa a maneira como coisa satisfaz a necessidade humana, se diretamente, como meio

partir da crise estrutural do capital em meados da década de 1970 desenvolveu-se um complexo reestruturativo do capitalismo mundial caracterizado pelas politicas neoliberais que impulsionam o desenvolvimento da financeirização da riqueza capitalista. No bojo do capitalismo dourado do pos-guerra constituiram contradições orgânicas na dinâmica do capital que, com a grande crise da década de 1970, iriam contribuir para a afirmação do capital financeiro como fração predominante do capitalismo global

codificação/decodificação/ simbólico/textual. O luxo perde a obviedade do material nobre e ganha sem sensorialidade e em capital cultural. Nesse sentido, Bourdieu (2006) argumenta que essa mudança de valores pode ser entendida a partir da percepção da existência de um “capital cultural objetivado”, agregado à materialidade dos produtos de luxo. Assim, o luxo contemporâneo é destinado àqueles que dispõem de capital cultural suficiente para perceber diferenças infinitesimais. Esta…