vida de consumo
Questão 01
Como se caracteriza a primeira teoria sobre a estrutura do aparelho psíquico? Questão 02
Considerando o quadrinho abaixo, caracterize o Complexo de Édipo.
Questão 03
O que é realidade psíquica? Qual a importância que a Psicanálise dá a ela?
Questão 04
Justifiquem a afirmativa: “Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente”.
Questão 05
Discutam a frase: “O que João diz de Pedro diz mais de João do que de Pedro”.
Questão 06
Qual a função e como operam os mecanismos de defesa do ego?
Questão 07
Discutam e elaborem uma análise do texto de Maria Rita Kehl, considerando os conceitos psicanalíticos e os fenômenos sociais atuais ou fatos do cotidiano que ela destaca em seu artigo.
Sintomas no mercado
Maria Rita Kehl
Dizem que Karl Marx descobriu o inconsciente, três décadas antes de Freud. Se a afirmação não é rigorosamente exata, não deixa de fazer sentido desde que Marx, no capítulo d’O Capital sobre o fetiche da mercadoria, estabeleceu dois parâmetros conceituais imprescindíveis para explicar a transformação que o capitalismo produziu na subjetividade. São eles os conceitos de fetichismo e alienação, ambos tributários da descoberta da mais-valia – ou do inconsciente, como queiram.
A rigor, não há grande diferença entre o emprego dessas duas palavras na psicanálise e no materialismo histórico. Em Freud o fetiche organiza a gestão perversa do desejo sexual e, de forma menos evidente, de todo o desejo humano; já a alienação não passa de efeito da divisão do sujeito, ou seja: da existência do inconsciente. Em Marx o fetiche da mercadoria, fruto da expropriação alienada do trabalho, tem um papel decisivo na produção “inconsciente” da mais valia. O sujeito das duas teorias é um só: aquele que sofre e se indaga sobre a origem inconsciente de seus sintomas é o mesmo que desconhece, por efeito dessa mesma inconsciência, que o poder