Secagem

ENSAIO DE SECAGEM POR CONVECÇÃO FORÇADA
Eduardo Casagrande¹ Gabriela K. Franke¹ Renato Romano¹ Thuanny R. Teles¹ Josiane M. M. Mello¹ ¹ Alunos do ACEA/UNOCHAPECO ² Professor ACEA/UNOCHAPECÓ Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Resumo O estudo de secagem realizado no laboratório de operações unitárias II teve como objetivo estudar a interferência das etapas de secagem onde o ar foi forçado a passar por um tubo onde se encontrava uma esfera sólida com um teor de umidade conhecido. O experimento consistiu apenas num soprador de ar passando por resistências e adquirindo calor para então fazer a troca com o sólido. Como forma de acompanhar o experimento, monitorou-se a variação de temperatura, massa de forma que se pudesse perceber a variação da umidade à medida que o tempo passou. Os resultados experimentais se aproximaram dos encontrados na literatura, obteve-se um Ky experimental de 287,68 Kg ar seco/m²h e um Ky teórico de 968,91 kg ar seco/m²h, além disso, as curvas de teor de umidade por tempo, e de teor de umidade por taxa de secagem também se assemelharam a realidade. 1. Introdução Em geral, secagem de sólidos significa a remoção de pequenas quantidades de água ou outros líquidos de um material sólido para reduzir o conteúdo residual de líquido para um valor aceitavelmente baixo. Portanto, esta operação é definida como a transferência de um líquido que está retido em um sólido para uma fase gasosa não saturada (COLPANI, 2012). Em um secador, a força motriz para a transferência de massa no equipamento é a diferença de concentrações, entre o sólido ou semi-sólido que se está secando e o fluido de secagem (GOMIDE, 1983), catalisada pela ação do calor, fornecido por uma corrente gasosa que eleva sua temperatura e promove a retirada de umidade do sólido (INCROPERA & DAVID, 2003). O calor pode ser fornecido por convecção, condução ou radiação e o processo ser contínuo ou descontínuo, sendo que a natureza do sólido determina usualmente o mecanismo pelo qual