Redes e cidades
Eliseu Savéro Sposito Capítulo 3: Redes e Cidades
Na primeira parte do capitulo três do livro Redes e Cidades, Sposito mostra para seus leitores alguns conceitos de diversos autores sobre o que é Mundialização e Globalização, e seus processos que modificam os espaços de produção e os espaços sociais de países e suas metrópoles.
Quando Sposito fala de mundialização e globalização, ele se refere aos processos que fazem com que as indústrias, empresas e comunicações tenham uma escala mundial, ocorrendo uma internacionalização da economia global, onde redes são criadas para uma interação entre regiões de países diferentes. Seguindo essa linha de raciocínio, Sposito coloca, baseado em vários autores e em sua própria opinião, os processos que acontecem nos países por causa da mundialização/globalização.
O autor cita Delapierre para mostrar particularidades dos processos da globalização, que são as: intensificações dos canais tradicionais da internacionalização, a multifuncionalização da produção, a integração reforçada de todos os países no seio da economia mundial, países simultaneamente importadores e exportadores dos mesmos tipos de produtos. Vê-se também que a articulação de globalização funciona coma troca de produtos entre economias nacionais e investimentos diretos, com o objetivo de localizar unidades de produção e potenciais consumidores para a fixação de uma unidade de fabricação em regiões estrangeiras onde as condições são mais favoráveis e o custo de mão-de-obra mais barato (Vemos esse tipo de processo em países subdesenvolvidos, onde hospedam, com algumas isenções, indústrias internacionais.). Outra particularidade dos processos de globalização é o domínio do conhecimento que a as organizações e as atividades econômicas passam a ter.
Pierre Veltz, com relação a globalização diz que:
A globalização das firmas é um processo complexo, que não suprime a diversidade das demandas e dos contextos de produção ou de comercialização. Ela é,