Manual de cozinha

Introdução histórica

Cozinhar não é mais do que um produto da civilização, pois com o desenvolvimento das capacidades no homem, nasceu a necessidade de conforto. No tempo primitivo o humano alimentava-se de frutos e raízes, e comia-os tal como os encontrava. Com a descoberta do fogo, após a fricção de duas pedras, o homem deu um passo de gigante para o sentido e melhoramento da sua dieta, fazendo assim, parte desta alimentos cozinhados. Ao longo dos tempos, os seus conhecimentos foram evoluindo, tornando-se pescador, caçador e agricultor, três grandes passos para o desenvolvimento da “arte culinária”, que nasceu com o início da cozedura dos alimentos. A utilização da água nas cozinhas começou com o estabelecimento do homem em comunidades, que lhe criaram, este novo hábito bem como outros, tal como o direito a propriedade. Com tanta ânsia de buscar novas variedades de comestíveis, a floresta, o rio e o mar tornam-se insuficientes, e a máxima de «comer para viver», foi sendo esquecida. Começaram a usar-se, o sal e outros condimentos, e o vinho dá a sua entrada, como companheiro inseparável da culinária. Tal como se desenvolve as artes, a cozinha avança e das mãos dos cozinheiros, começam a surgir novas composições, que deliciam o paladar e fazem do simples apreciar comida um prazer único. O objectivo principal deixa de ser meramente o de viver, passando a ser, viver o mais confortável e luxuosamente possível. Exemplo disso, é o império romano. Nos tempos áureos de Roma, Marco António chegou a oferecer um cidade ao cozinheiro que fez a ceia, capaz de satisfazer Cleópatra. Foi na Europa central, que gradualmente a culinária se foi impondo, e é em França, que entre todos os países do mundo, mantém ainda o primeiro lugar, pela excelência e cuidado dos seus pratos. Podemos dizer que Portugal também contribuiu, enormemente, para a evolução da culinária na Europa. Com a descoberta do caminho marítimo para a índia, foi possível, a baixo preço, a utilização