Lingua e liberdade

548 palavras 3 páginas
Em seu livro “Língua e Liberdade” Celso Pedro Luft não se opõe ao ensino da gramática. Ele expressa uma grande preocupação com o ensino da língua materna nas escolas. O que o preocupa é a visão de que, ensinar uma língua é ensinar a escrever certo. Para ele é importante que desenvolvamos em nossos alunos espírito crítico para que os mesmos possam discernir entre linguagem boa e má, seja ela falada ou escrita. Tendo por base o ensino da gramática, apenas como regras, vejo que é difícil fazer com que os nossos alunos se interessem por ela. E tendo consciência de que todo falante é nativo de uma língua é competente no uso dela, podemos entender que a necessidade não é a de ensiná-los a falar corretamente, mas sim de escrever e ler com tanta competência como se comunicam.
Penso que Luft ao afirmar que com a leitura de seu livro ele espera que “se obtenha, lenta e laboriosamente, a formação de cidadãos livres. Senhores de sua linguagem”. Ele expressa um desejo de que haja um ensino escolar da Língua Portuguesa, verdadeiro, comprometido com a formação cidadã e critica do aluno. Um ensino que valorize a nossa língua materna, que leve em consideração as várias formas de expressão por meio dela, sem discriminá-la ou torná-la um código inacessível ao aluno.
A função do professor é a de facilitar o entendimento e não de dificultá-lo. Quando o professor preocupa-se mais com a formação de seu aluno como sujeito autônomo e caminha em direção a isso, ele acaba sendo o agente principal na transformação da vida dele, em relação a uma leitura de mundo muito mais critica.
O entendimento e a manipulação competente da língua portuguesa é crucial na construção dessa criticidade. A obsessão gramaticalista de alguns professores só contribui para que o aluno forme uma opinião equivocada a respeito da construção das regras que regem uma língua que ele já domina desde os seus primeiros anos de vida. O que parece tão fácil, como se comunicar, torna-se para ele aos olhos da visão

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