Direito do consumidor

O capitulo 7: Explorando a Caverna de Platão apresenta perspectivas para a exploração do significado oculto dos nossos mundos tidos como verdadeiros. Encoraja-nos a aprofundar as situações, abaixo da superfície, para descobrir os processos inconscientes e respectivos modelos de controle que aprisionam as pessoas e as empresas em modelos não saudáveis. O capítulo demonstra que o conhecimento das organizações tem sido racionalizado em excesso. Os aspectos emocionais, agressivos e sexuais não são considerados e nem trabalhados. Explicita e encoraja a lidar com as relações de poder estabelecidas na vida organizacional. Ao mesmo tempo, deixa claro que todos nós desempenhamos um papel na construção destas relações inconscientes de poder e como este conhecimento pode possuir um efeito fortalecedor. Mas a metáfora poderia ser ampliada de modo a englobar todos os processos ideológicos através dos quais criamos e sustentamos o significado, além do fator representado pelo inconsciente. Ela enfatiza excessivamente o papel dos processos cognitivos em criar, manter e mudar as organizações e a sociedade. Para o seu tratamento completo existe a necessidade de que sejam levadas também em consideração as ideologias mais explícitas que controlam e moldam a vida organizacional, ou seja, as pessoas são freqüentemente aprisionadas em armadilhas cognitivas porque é do interesse de certos indivíduos ou grupos manter um modelo de crença e não outro.
A sua compreensão poderia ser ampliada de modo a englobar todos os processos ideológicos através dos quais criamos e sustentamos o significado, além do fato representado pelo inconsciente. Daí aparecem as questões: Parece ser mais apropriado falar sobre organizações como prisões ou como prisões psíquicas? A exploração e a dominação das pessoas ficam freqüentemente retidas mais em função de controle sobre bases materiais da existência ou sobre idéias, pensamentos e sentimentos?
Ao se destacar o papel do inconsciente nas organizações,