Comportamento organizacional

ROBBINS, S.P. (2005). Capitulo 1: O que é comportamento organizacional?. In: Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall

Robbins inicia seu livro - Comportamento Organizacional - fazendo o questionamento sobre o que seria o comportamento organizacional propriamente dito frisando, ao longo do capítulo, suas principais características, funções, e diferenciando o “bom” comportamento dentro de uma organização, que faria do executivo bem sucedido, do “médio” comportamento, podendo fazer do executivo somente eficaz. No início do capítulo 1, Robbins faz questão de destacar a importância das habilidades interpessoais no ambiente de trabalho, além das habilidades técnicas. Até cerca dos anos 80, as escolas da administração não enfatizavam a importância de tal habilidade, ainda que, na prática, esta já tenha sido compreendida e praticada há muito tempo. Ele faz uso de uma citação do diretor da escola de administração do MIT: “Os estudantes de MBA podem se garantir com suas qualidades técnicas nos dois primeiros anos depois da conclusão do curso. Logo, entretanto, as habilidades de liderança e de comunicação se tornam decisivas para apontar quais as carreiras efetivamente vão decolar”. A ideia de se formar um executivo com desenvolvidas habilidades interpessoais baseia-se no ponto em que identificamos a organização como necessitada de funcionários com alto nível de desempenho, pois independente das condições do mercado de trabalho, a organização esta sempre a procura de funcionários que se destacam. Determinar o papel e funções de um executivo é essencial para que se tenha um parâmetro na hora de medir o quão líder e tomador de decisões este pode ser dentro uma organização. O executivo deve exercer essencialmente 4 funções: planejam, organizam, lideram e controlam; um estudante do MIT realizou um estudo que concluiu que, além das 4 funções, o executivo precisa desempenhar mais 10 papéis, sendo eles: monitor, disseminador, porta-voz,