Etica

ÉTICA* JOHN SKORUPSKI 1. O propósito da ética A reflexão sobre a ética tem sido um componente vital de todas as tradições filosóficas conhecidas. China, Grécia, Índia e Europa medieval e moderna, todas elas propuseram questões éticas básicas. O que é o bem? Em que consiste uma vida virtuosa? Quais são as virtudes do ser humano? Existe um esquema bom ou um esquema unificado de virtudes? Que deveres temos uns em relação aos outros ou conosco? Nos registros que possuímos de culturas não-literárias e de suas tradições orais, descobrimos as mesmas questões. Elas são questões filosóficas se examinam os hábitos e ensinamentos morais de maneira reflexiva. A GRÉCIA CLÁSSICA (capítulo 15) também se deslocou para um segundo nível de reflexão filosófica ― ela questionou tais questões. Pode haver respostas objetivas a elas? Se sim, que tipo de conhecimento dessas respostas podemos obter? Trata-se de razão ou de sentimento? Essas questões de ordem superior são com freqüência denominadas metaéticas. Uma característica marcante da tradição ocidental de filosofia é a urgência com que ela sempre se preocupou com elas desde suas origens gregas. E no século XX elas foram investigadas com uma premência e uma perseverança jamais vistas. Teremos de dizer algo a respeito da metaética, assim como sobre as próprias questões éticas. Antes, porém, qual é o escopo da ética enquanto tal? Ela não abrange todo o domínio do valor. Se investigo a respeito do belo ou do sublime é mais provável que eu…

eles a logica, a teoria da decisão, e a teoria dos jogos, e a da probabilidade. Segundo a autora, o que interessa é a natureza da racionalidade, procurando fugir dos argumentos simplistas, os colocando em cheque. No decorrer do livro, ela promove uma revisão tanto teórica quando filosófica da racionalidade, enunciando inúmeras correntes de pensamento. Obviamente, seu ponto de partida é em Aristóteles, que definiu o homem enquanto animal racional, o destacando da natureza em relação…

FICHAMENTO 1° TEXTO FICHAMENTO Capítulo 4- Questões na interpretação jurídica Brian Bix Introdução 1)“[...] a prática tem um papel significativo na análise. Essas teorias, de maneira geral, são inspiradas, em maior ou menor grau, pelos escritos tardios de Wittgenstein. A virada rumo a teorias baseadas na interpretação ocorreu, ainda que irregularmente, também na doutrina jurídica.” (pág. 205, 1º parágrafo) 2)“A primeira [...] examina parte do trabalho inicial de H. L A Hart [...]…

outro que o direito: o considerado como primeiro tratado de retórica – o Corax – surge da necessidade de persuadir aos juízes em relação com determinadas disputas sobre a propriedade da terra; b) Este interesse de sempre na argumentação jurídica - e pela rgumentação em geral – aumentou nos últimos tempos, aqui cabe se falar em dois momentos de inflexão: um é o dos anos 50 do séc. XX, quando se produz um grande ressurgimento das aplicação da lógica ao direito - em parte pela…

Teoria do Discurso de Habermas Ação comunicativa: eu quero me entender com alguém sobre algo no mundo. É a ação de fala dirigida ao mútuo entendimento ou acordo intersubjetivamente racional, realizada sob as condições rigorosas dos pressupostos da pragmática universal (estudar a linguagem sob o ponto de vista argumentativo). Questões práticas são passíveis de racionalidade no âmbito da argumentação prática. As proposições normativas são passíveis de verdade, a correção corresponde à…

interpretação literária, legislativa, teológica ou onírica.” (p. 9- parágrafo 4º e página 10, parágrafo 1º). “Existem, é claro, versões bem conhecidas de crítica literária, de teoria jurídica, de teologia e de psicanálise que promovem justamente essas estratégias interpretativas. Mas existem outras estratégias rivais em cada uma dessas disciplinas que não buscam recuperar a intenção autoral.” (página. 10, parágrafo único). “Um sentido é o envolvido na comunicação, em que…

O ser humano é livre? As teorias estudadas nas aulas de Filosofia auxiliaram a aprendizagem sobre a liberdade do ser humano. Essas mesmas teorias são: o determinismo e o libertismo. O determinismo defende que o Homem não tem vontade própria, logo, o Homem não praticava nenhuma ação. As razões pelo qual o determinismo é falso são, porque é irrelevante que as ações que praticaremos no futuro já estejam determinadas por acontecimentos anteriores e/ou por leis da natureza de que nem…

234. 1) “teorias em que a prática tem um papel significativo na análise.” (pág. 205) 2) “[...] aspectos que serão mais bem compreendidos se vistos como uma tentativa inicial de abordagem do Direito baseada na prática.” (pág. 205) 3) “[...] as questões sobre a intenção legislativa e a teoria interpretativa de Ronald Dworkin, do ponto de vista de uma abordagem baseada na prática.” (pág. 205) 4) “Wittgenstein (1960: 1) preveniu-nos contra "uma das grandes fontes da perplexidade…

comunicativo. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. A obra ora em apreço, Consciência Moral e Agir Comunicativo, de Jürgen Habermas, foi inicialmente publicada em alemão em 1983, ou seja, no mesmo ano em que foi publicado o Discurso Filosófico da Modernidade (1983), dois anos após a publicação da obra referencial Teoria da Ação Comunicativa (1981) e pouco antes da publicação dos Estudos Preliminares e Complementares à Teoria da Ação Comunicativa (1984). A posição…

fundamentos e razões dos enunciados, de forma a separar as funções de aplicação de deliberação das regras. LINGUAGEM DAS RAZÕES O que se procura é uma forma de conhecimento que dê razões que possam fundamentar um comportamento como correto ou não, dadas as situações de conflitos colocadas …