Teoria da argumentação

Teoria do Discurso de Habermas
Ação comunicativa: eu quero me entender com alguém sobre algo no mundo. É a ação de fala dirigida ao mútuo entendimento ou acordo intersubjetivamente racional, realizada sob as condições rigorosas dos pressupostos da pragmática universal (estudar a linguagem sob o ponto de vista argumentativo).
Questões práticas são passíveis de racionalidade no âmbito da argumentação prática. As proposições normativas são passíveis de verdade, a correção corresponde à verdade das proposições descritivas.
As QUATRO pretensões de validez que devem ser observadas por todo aquele que pretende se entender com alguém sobre algo no mundo.
1) INTELIGIBILIDADE: todo falante deve se expressar de forma inteligível, observando as regras gramaticais.
2) VERDADE PROPOSICIONAL: todo falante deve comunicar uma verdade, apresentando um conteúdo proposicional de algo existente que possa ser compartilhado com o ouvinte.
3)VERACIDADE: todo falante deve expressar suas intenções de forma verdadeira de modo que o ouvinte possa confiar no discurso.
4) CORREÇÃO NORMATIVA: todo ouvinte deve colocar um discurso correto, sob normas e valores comuns existentes (base normativa comum).
RACIONALIDADE COMUNICATIVA: É a racionalidade dos atos de fala vinculados às pretensões de validez.
ÉTICA DO DISCURSO: fundamenta o julgamento imparcial das questões morais (exigência da ética no discurso na teoria de Habermas).
Está assentado em dois princípios:
a) Princípio da universalização: são válidas as normas morais que exprimem uma vontade geral, que encontram o assentimento de todos, representam o interesse de todos. Este princípio provoca a troca de papéis, obrigando a cada um dos afetados a ponderar os interesses em jogo a partir da perspectiva do interesse de todos.
b) Principio ético-discursivo: somente são válidas aquelas normas que poderiam obter a aprovação de todos enquanto participante do discurso.
Código da razão prática: as regras da argumentação prática.