Resenha de Pureza e Perigo de Mary Douglas

Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA Programa de Arqueologia e Antropologia - PAA Disciplina: Representações e categorias sociais Profª.: Ângela Garcia Discentes: José Ramirez, Diego Darlisson, Laryssa Sousa Resenha Crítica Mary Douglas é uma autora nascida do sul da Inglaterra, seguidora de Durkheim e reconhecida na Antropologia Social e desempenhou vários estudos de religião comparada e análises de instituições. A compreensão, delimitação e desnaturalização das categorias de pureza e impureza, sagrado e profano, limpeza e sujeira, é, digamos, o carro-chefe do seu livro “Pureza e perigo: ensaio sobre as noções de poluição e tabu”. Atos de lavar, escovar, isolar e desinfetar tem somente semelhança superficial com purificações rituais. Nossas percepções de sujeira também expressam sistemas simbólicos. A diferença entre o comportamento face a poluição em uma e em outra parte do mundo é apenas uma questão de pormenor: sujeira é uma ideia relativa. As ideias de pureza e perigo são postas como uma analogia que expressa uma visão geral da ordem social. Nosso comportamento diante da poluição diz respeito a ideia que pode confundir ou contradizer nossas classificações. A autora critica os trabalhos de estudiosos que alegavam que os povos primitivos não fazem distinção do sagrado com o impuro; as distinções entre puro e impuro são universais, mas as suas atribuições e as formas de lidar com elas são relativas, como por exemplo os Havik, o uso de…

Autor: Mary DouglasLivro: Pureza e perigo: ensaio sobre as noções de poluição e tabu.Editora: Edições 70Cidade: LisboaAno de publicação: 1991 Douglas, M. Pureza e perigo: ensaio sobre as noções de poluição e tabu. Edições 70, Lisboa, 1991. Autor: Maria José Dourojeanni e Maria Tereza PáduaLivro: Biodiversidade: a hora decisivaEditora: Editora UFPR Cidade: CuritibaAno de publicação: 2001 Dourojeanni, M. J.; Pádua, M. T. Biodiversidade: a hora decisiva. Editora UFPR, Curitiba, 2001.…

Resenha do texto: “Pureza e Perigo”; de Mary Douglas. Antropologia II Referências Bibliográficas: DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo. Ensaio sobre as noções de Poluição e Tabu. Lisboa, Edições 70 (col. Perspectivas do Homem, n.º 39), s.d.(trad. por Sónia Pereira da Silva, Purity and Danger [1966]). No livro" Pureza e Perigo",são abordados as ligações entre as sociedades primitivas e civilizadas a partir da noção de pureza,em poluição e perigo,Mary douglas começa o…

REVISTA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E MEIO AMBIENTE- Dez.-N°21, Vol. IV, 2000. PUREZA E PERIGO: NA RELAÇÃO SOCIAL DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS TRADICIONAIS Regina Chelly Pinheiro da Silva1 RESUMO: A cultura ocidental sempre se apoiou na idéia etnocêntrica de que os outros povos ignoram a verdadeira religião espiritual. Muitas das antigas obras da antropologia têm em comum o fato de considerar que, para os povos “primitivos”, os rituais religiosos têm por finalidade uma intervenção…

tradição norte-americana e a tradição francesa. Se as décadas anteriores podem ser vistas como momentos de “revolução” e de “burocratização” da disciplina (“do carisma à rotina”, como afirma Adam Kuper), o mote da mudança descreve bem este período, pois não apenas as tradições aparentemente bem estabelecidas nesses três países são questionadas pelas gerações em análise, como também a mudança sociocultural passa a fazer parte do leque de preocupações dos antropólogos que serão estudados,…

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Ciencias Sociais Matéria: Antropologia III - Fichamento do Filme XXY Alunos: Romulo Xavier e Julia Pellizzarini Mary Douglas, em Pureza e Perigo, nos chama a atenção para que a nossa ideia de sujeira é composta por dois fatores: o cuidado com a higiene e o respeito pelas convenções estabelecidas. Alex, personagem central do filme, não se vê encaixado em nenhuma categoria de gênero estabelecido. Por sua rara condição de poder ser…

de Almeida Matrícula: UC14100090 Referência: DOUGLAS, M. (1966). Pureza e Perigo: Ensaio sobre a Noção de Poluição e Tabu. Trad. Sob a direção de Sónia Pereira da Silva. Rio de Janeiro, Edições 70, 1991. O texto tem como objeto de estudo a questão da separação entre o que é sagrado e o é impuro na concepção religiosa. Como também as ideologias desenvolvidas pelos antropólogos envolvendo a relação existente entre os ritos mágicos e a religião. A sociedade atual apresenta a…

DOUGLAS, Mary. Como as instituições pensam. Trad. Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Edusp, 2007. Para fundamentar seus argumentos no ensaio “Como as instituições pensam” autora utiliza fundamentos teóricos de Ludwick Fleck, Emile Durkheim, Mancur Olson. Discute sobre a solidariedade, cooperação, teoria da escolha racional tendo como ponto de partida o estudo atento de diferentes sociedades e comunidades e como estas se relacionam com as instituições. Então, de que modo as…

gentios no contexto do I século. Partimos do pressuposto de que a narrativa mateana emprega imagens fantásticas de um corpo dilacerado e da geena como paradigmas de dor e * Teóloga (FTBSP), Mestre e Doutoranda em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo na área de Literatura e Religião no Mundo Bíblico. Pesquisadora CAPES e integrante do projeto Oracula: Grupo de Pesquisa em Apocalíptica Judaica e Cristã, apoiado pela FAPESP na qualidade de Projeto Regular.…

Sobre a Briga de Galos Balinesa’. Em: A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC., pp. 185-213. 06/09 – Geertz, Clifford 1973. ‘O Impacto de Conceito de Cultura Sobre o Conceito de Homem’. Em: A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC., pp. 25-39. 08/09 – Geertz, Clifford. 2004. Observando o Islã. Jorge Zahar: Rio de Janeiro. 13/09 – Wagner, Roy 1977. A Invenção da Cultura. Cosac & Naïfy: São Paulo. (Capítulo 1). Desenvolvimentos da Antropologia Social…