Vigem educativa

Curiosidades técnicas para entender melhor as fases de um voo
O avião tem de levar todas as cartas de decolagens e de área dos lugares que irá sobrevoar para pousar. Além disso, precisa ter a bordo uma infinidade de mapas de rotas (cartas de voo), para sobrevoar todas as regiões envolvidas com o planejamento do voo. Imagine que cada aeroporto na Europa ou na América do Norte possui um conjunto de 30 a 40 cartas de pouso e decolagem, sem contar os manuais com as normas dos países envolvidos na operação do voo e que são totalmente diferentes; alguns países têm velocidades de procedimentos de pouso e decolagem diferentes uns dos outros, padrões de emergência distintos etc. Completam a biblioteca de bordo os manuais de voo e de operações do próprio avião.
Os manuais de voo são necessários no caso de alguma pane, para que nós, pilotos, possamos mergulhar a fundo nos diversos sistemas do avião e assim solucionar qualquer problema.O cockpit (ou seja, a cabine de comando) é todo checado de acordo com o padrão de um capítulo do manual do avião chamado Normal Procedures (Procedimentos Normais), elaborado pelo fabricante da aeronave, que contém algumas modificações, incluídas pela companhia operadora do avião, cujo objetivo é tornar a segurança um fator determinante.É como se fosse o script de um filme; tudo é feito seguindo-se um padrão. O painel do avião é todo verificado, e são efetuados vários cheques nos instrumentos para se ter certeza do seu perfeito funcionamento. A navegação é inserida em um computador, digitando-se o número da Company Route (Rota da Companhia). Imediatamente, aparece toda a rota de navegação, com seus fixos, rumos etc. Hoje em dia, esse tipo de sistema já é utilizado pela maioria dos aviões, tirando-se do piloto uma pesada carga de trabalho: a conferência de rumos, tempos etc. Isso não quer dizer, no entanto, que não mais se chequem os números.
Mesmo com o computador de gerenciamento de voo, tudo é monitorado pelos dois pilotos, até o avião