renascimento
Inconformados com essa situação, grupos de esquerda, que haviam sido levados à clandestinidade, foram formados principalmente por jovens que primeiramente tentaram um enfrentamento sem o uso da força e armas mais com a irredutibilidade dos militares foram “obrigados” a isso, partiram para o confronto e implantaram no país um movimento guerrilheiro que tinha como objetivo derrubar os militares do poder. Em contrapartida, o regime endureceu ainda mais a perseguição aos opositores, mergulhando o país num período de trevas, onde milhares de brasileiros foram presos e torturados até a morte, enquanto outras centenas desapareceram misteriosamente.
Na cidade de São Paulo, no final da década de 1960, o convento dos frades dominicanos torna-se uma das mais fortes resistências à ditadura militar vigente no Brasil. Movidos por ideais cristãos, os frades "Tito", "Betto", "Oswaldo", "Fernando" e "Ivo", passam a apoiar logistica e politicamente o grupo guerrilheiro Ação Libertadora Nacional, comandado à época por Carlos Marighella. O grupo dissocia-se após uma conversa entre Frei Diogo e seus frades, de onde se conclui a necessidade de dispersão do grupo a partir de então.
Frei Ivo e Frei Fernando partem para o Rio de Janeiro, onde são surpreendidos e torturados por oficiais brasileiros que, acusando-os de traidores da igreja e traidores da pátria, perguntam por informações sobre o local de reunião do grupo para a posterior captura e execução de seu líder, Carlos Marighella. Após sofrerem tortura, os