Psicologia

1561 palavras 7 páginas
Estádio genital
A adolescência reactiva a sexualidade que esteve adormecida no estádio de latência. No estádio genital reaparecem problemáticas do estádio fálico, nomeadamente o complexo de Édipo. A resolução deste complexo está relacionada com o processo de autonomização dos adolescentes face aos pais idealizados na infância. As escolhas sexuais fazem-se, agora, fora do mundo familiar.
As dificuldades deste período podem levar a um retrocesso a fases de desenvolvimento anteriores, devido ao conflito entre o id e o ego. É normal que o adolescente recorra a mecanismos de defesa do ego - ascetismo (nega o prazer e tenta controlar as suas pulsões através da disciplina e do isolamento) e intelectualização (esconde os aspectos emocionais).

O estádio genital (após puberdade)
Na adolescência, em virtude da maturação do aparelho genital e da produção de hormonas sexuais, renascem ou reactivam-se os impulsos sexuais e agressivos. Em estádios anteriores, o indivíduo obtinha satisfação erótica mediante a estimulação e manipulação de determinadas zonas do seu corpo. Embora no estádio fálico a sexualidade auto-erótica comece a ser superada, ela ainda não está orientada de uma forma realista e socialmente aprovada. Manifesta-se para ser reprimida. Além disso, tudo se passa na imaginação fantasista da criança.
O estádio genital é um período em que conflitos de estádios anteriores podem ser revividos. Freud dá importância especial à reactivação do complexo de Édipo e à sua liquidação. A passagem da sexualidade infantil à sexualidade madura exige que as escolhas sexuais se façam, de forma realista e segundo a norma cultural, fora do universo familiar, sendo os pais suprimidos enquanto objectos da libido ou do impulso sexual.
Se os conflitos característicos de estádios anteriores do desenvolvimento anterior forem resolvidos de forma satisfatória, o indivíduo entra no último estádio psicossexual com a libido organizada em torno dos órgãos genitais e assim permanecerá toda

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