Porque psicologia do trabalho

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No momento em que o Conselho Regional de Psicologia da 7ª Região promove o “1º Encontro Nacional de Psicologia do Trabalho” julgo importante uma reflexão sobre a expressão “psicologia do trabalho” que inusitadamente aparece pela primeira vez em um encontro desta ordem, e talvez por isso a classificação de 1º .
A psicologia vem merecendo do público grande interesse e a partir do início do século vem sendo solicitada como aplicação prática em variados campos de atuação. As implicações da sociedade moderna solicitaram sua presença no domínio do homo faber, surgindo então, inicialmente, a chamada “psicologia industrial”. Surgiu com uma denominação de conotação limitadora referida por Tiffin e McCormick (1969) que passam a utilizar o termo indústria mas o estendem para todos os aspectos de produção e uso de bens e serviços da economia.
Surgiu em um período em que a economia mundial substituía o estágio agrário e artesanal pela mecanização criando várias ocupações ligadas à operação e manutenção de máquinas. A psicologia estava, neste período, impregnada de influências da física, da astronomia, da matemática, e ensaiava uma tentativa de explicar o homem através dos conhecimentos que orientam essas ciências. Na área administrativa os parâmetros eram ditados pelos postulados de Taylor. Os modelos mecânicos constituíam a base filosófica de interpretação do social e a mudança fica percebida como um desequilíbrio e a volta ao equilíbrio como a única solução viável. Este foi o espaço da psicologia por imposição histórica ou por definição decorrente de sua prática de cunho “cientificista-positivista” presente na afirmação de Tiffin e McCormick (1969, p.4): “do mesmo modo que a pesquisa em ciências físicas e em engenharia fornece dados úteis para a solução de problemas técnicos, assim também a pesquisa do comportamento humano pode fornecer dados que poderão ajudar a resolver alguns dos problemas humanos da indústria”.
Neste contexto e chamado como auxílio para a busca do

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