Pedagogia do oprimido

591 palavras 3 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE- Unifebe
ADRIANA T. DE O. BITTENCOURT.

PEDAGOGIA DA ESPERANÇA E ENCONTRO COM A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

BRUSQUE
2009

Discordamos quase totalmente durante uma hora e meia sem que, porém, precisássemos de nos ofender, de nos destratar. Simplesmente defendíamos nossas posições que se contradiziam, mas não tínhamos por que distorcer um ao pensamento do outro.

Fiji foi o ultimo momento da longa viagem. Dois acontecimentos fundamentais justificaram minha caminhada a tão distantes recantos do mundo. O encontro na Universidade do Pacífico Sul em que os estudantes revelavam uma intimidade comigo que era como se, professor deles, morasse, nas redondezas do campus, tal a convivência que tinham com meus livros devidos à tradução dos mesmos ao inglês.

Primeira visita de que a segunda se distanciou por um longo hiato, provocado pelo golpe de que resultou o banimento dos livros de Marx, de Darcy Ribeiro e dos meus.

Minha visita ao Chile em junho de 1973, foi das que mais vividas marcas me deixou. Em dois momentos vividos nela, no clima extraordinário da luta político-ideológica, na confrontação de classe que alcançava níveis de sofisticação por parte das classes dominantes e de forte aprendizado por parte das classes populares. Foi dessa época o discurso de um operário em que afirmava ter aprendido mais em uma semana do que em toda a sua vida, no fundo, o jovem operário estava referindo-se a seu aprendizado em torno da luta de classes.

Dezenove anos atrás, a classe dominante escondia mercadorias, desviava produtos, mentia e dizia que a culpa era quem votara em Allende.

No mês de agosto de 1973 recebi um telefonema de Buenos Aires. Era o chefe de gabinete do Dr. Taiana, ministro da Educação. Me disse que o próprio ministro queria falar-me.Convite a fim de vir a Buenos Aires.

A visita ficou acertada, então, para novembro de 1973, depois de combinadas algumas exigências que eu colocava. Não trabalhar à noite era uma delas;

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