Informática na escola

SISTEMATIZAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O processo de formação permanente do professor deveria proporcionar condições para estimular o “querer mais”, a busca para aprimorar o seu trabalho no ponto de vista de mudanças significativas, começando, inclusive, nos cursos de licenciatura para inserir a tecnologia não como novo estudo, mas como parte integrante de um currículo modernizado. Nesse sentido, vale dizer que não se quer formar professores treinados à utilização do computador, mas com capacidade técnica e metodológica para esse fim. A capacitação de professores para o uso das novas tecnologias tende a provocar um redimensionamento na ação que o professor deverá realizar em sua prática. É um desafio à pedagogia tradicional, porque constitui inserir modificações no método de ensino-aprendizagem e na maneira de estruturação e funcionamento da escola e de suas relações com a comunidade. Sampaio (1999) ressalta a relevância dessa pequena parcela na percepção da profundidade em que as diversas formas de interação evoluíram ao longo do tempo. A alfabetização tecnológica do professor, como chama a autora, envolve – além da realidade em permanente mutação – as tecnologias em constante aperfeiçoamento e diversificação. Portanto, o professor – em sua formação continuada – deverá buscar sempre inovações na área tecnológica, conceitos, conteúdos, métodos e práticas pedagógicas para aquisição das competências imprescindíveis na transformação do dizer teórico em prática consciente e crítica, no sentido de contextualizar as informações a serem transmitidas com a realidade do alunado. Hoje se torna cada vez mais importante uma alfabetização audiovisual, uma educação para a mídia, enfim, uma alfabetização tecnológica para interpretação e ação crítica juntos às novas tecnologias e formas de comunicação. (SAMPAIO, 1999). Percebemos hoje uma série de limitações na formação do profissional de educação para lidar com as novas tecnologias da