Hotelaria Hospitalar

Nos primórdios da História da humanidade, as notícias e relatos não identificavam a existência de um local específico para tratamento ou acolhimento. Foi com o Budismo que surgiram as primeiras instituições hospitalares com características de atender e tratar pessoas doentes. O hospital, entretanto, com a essência terapêutica que conhecemos hoje surgiu no final do século XVIII. Antes disso, os locais auxiliavam pobres e enfermos graves, mas a maior intenção não era a busca pela cura, mas recolhê-los e impedir a transmissão dos males.
O usuário de serviços de saúde é um ser circunstancialmente fragilizado, como qualquer outro é constituído de sentimentos e emoções, mas, devido ao momento atual, necessita de respeito, atenção e carinho. “Ninguém freqüenta um hospital por sua livre e espontânea vontade, mas por estar, circunstancialmente, obrigado a fazê-lo.”
Como os consumidores estão cada vez mais esclarecidos e conscientes de seus direitos, a mudança de certos hábitos e costumes poderá ser um fator decisivo para o sucesso. Tecnologia e conhecimento técnico e científico estão ao alcance da maior parte das instituições de saúde, e os consumidores sabem disso. Passam, portanto, a procurar e exigir um atendimento hospitalar humanizado com respeito, carinho e solidariedade ao seu estado físico e emocional.
Diversos serviços de hotelaria, já existentes nas instituições de saúde, podem ser perfeitamente adaptados à realidade hospitalar, como recepção, alimentos e bebidas, lavanderia e reservas, assim como, torna-se possível implantar outros que possam melhorar e dinamizar o atendimento, como serviço de mensageiro e capitão-porteiro, serviço de governança, room service, departamento de eventos (para promover seminários ou para recepção de convidados, no momento da maternidade, por exemplo), além de espaço para leitura e pequenas apresentações artísticas e musicais.
Hospitais que trabalham com o moderno conceito de hotelaria hospitalar enfrentam os desafios de adaptar