Homem escravo da alienação

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Homem: escravo da alienação.

1 Introdução

Desde os primórdios da história da humanidade, o principal fundamento de uma sociedade é voltado para o poder, o materialismo, o “ser possuidor de algo”. Ao que se tem notícia, de milhares de anos atrás, o povo Asteca já ostentava sua supremacia no domínio do metal, moldando adornos de ouro e pedras preciosas para caracterizar seus líderes, assim como os egípcios, que mesmo milênios depois, escravizavam seu próprio povo na construção de pirâmides e monumentos astronômicos.
Seguindo história adentro a luta por posses e territórios já atormentavam Gregos e Romanos, que não pouparam vidas pelo poderio territorial, assim como os Bárbaros, Germanos e os povos da Normandia, na Idade Média, com seus palácios e exércitos. Até mesmo o nome de Deus fora usado para justificar as cruzadas entre cristãos e mulçumanos, que na verdade não se baseavam na religião, mas sim no interesse pelos férteis e ricos solos africanos.
Recentemente, num passado não tão distante, portugueses e espanhóis travaram uma verdadeira batalha naval em busca de novas terras e fortunas para ampliar seus impérios, mesmo que para isso, tivessem que dizimar e escravizar outros povos, ou mesmo, substituir a mão-de-obra humana por um maquinário, fato decorrente da revolução industrial. A desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas.
Não muito diferente do que foi citada, a sociedade moderna atual busca desenfreadamente o aumento de lucros, os baixos custos, a supremacia financeira, além do respeito e dependência de seus concorrentes. Segundo Karl Marx, quanto mais o operário produz, menos ele custa para a economia e consequentemente mais ele se desvaloriza, chegando ao ponto de se tornar uma mercadoria do capitalismo, onde se visa somente o lucro e a geração de riquezas e a concorrência, ou seja, guerra entre cobiças. Assim, trabalhar o máximo que puder gastando o mínimo possível se tornou a palavra de

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