Escola Inclusiva

A escola inclusiva segundo o discurso da lei oferece educação para todos sem exceção a deficiências físicas, raciais ou econômicas. Respeita as diferenças oferecendo um ensino de qualidade e está sempre em busca da resolução dos problemas de aprendizagem do aluno. Para que essa inclusão aconteça é necessário que a escola realmente conheça os seus alunos, suas dificuldades e esteja disposta a ajudá-los a alcançar seus objetivos na formação educacional. Resumidamente para a proposta de inclusão acontecer não basta apenas matricular tais alunos no ensino regular, é necessário um acompanhamento diário, planejamento específico, desenvolvimento de métodos diferenciados para que todos consigam o sucesso escolar e principalmente assegurar a permanência desse aluno na escola.
Outro fator de fundamental importância é a interação de gestores/pais/professores para que se atinja a inserção do aluno no ensino regular. É preciso muito diálogo, cooperação e dedicação no processo de inclusão, isso fará com que o aluno sinta-se mais seguro e queira cada vez mais a socialização com os demais facilitando sua aprendizagem. No sentido da socialização os alunos “normais” também tem vantagens, pois podem aprender a respeitar as diferenças e valorizar as identidades conhecendo a realidade que o cerca e assim desconstruir preconceitos e atitudes de exclusão existentes na sociedade.

Assim, torna-se necessário estarmos atentos às vicissitudes que a implantação do modelo educacional inclusivo pode suscitar. Partimos do pressuposto de que redirecionar o foco da atenção, tradicionalmente centrado no aluno e nas suas dificuldades, para o cotidiano da sala de aula e, especialmente, para a relação professor-aluno, é de fundamental importância quando se almeja uma escola para todos. Evidentemente que a proposta de inclusão envolve a sociedade como um todo e precisa de condições objetivas para que seja colocada em prática, entre elas, a valorização da educação e, consequentemente, o