Hanna Arendt Kant

assim, então a idéia de uma razão absoluta não é uma possibilidade da humanidade histórica, isto significa simplesmente: a razão não é dona de si mesma, pois está sempre referida ao dado no qual se exerce. Isso vale não somente no sentido em que Kant limitou as pretensões do racionalismo sob a influência da crítica cética de Hume, ao momento apriórico no conhecimento da natureza. Vale ainda mais decisivamente para a consciência histórica e para a implicações jurídicas de…

para fundar um ser político efetivo, sendo de extrema 32 relevância esse arrojo do ideal sobre o que seja cidadania, já que a Democracia para ser consolidada e produzir seus resultados em ordem máxima, exige esse tipo de cidadão. Se vislumbrado em Kant, a liberdade passa ser um postulado da razão prática, o que difere da razão pura, não agindo por conta dos dados sensíveis dos objetos reais17. Transmuta-se como um categórico qualificativo que granjeia a vontade por ser autônoma,…

porque poderiam afetar, diriam os responsáveis, a relação de funcionamento (a que atinge especificamente a atividade desempenhada) e como sabemos, várias não afetariam. O que significa essa liberdade “genérica” que o indivíduo detém? Ora, diria Hanna Arendt, “é o direito a ter direitos” ou “propriedade de o alvedrio se determinar por sua própria energia, sem ser a vontade forçada a isso”47 ou simplesmente aquele que orienta a sua própria ação. Essa é a liberdade protegida pelo…

sabedoria que funde a sua ação. Immanuel Kant nos propõe uma perspectiva, considerando que o indivíduo é capaz de, além do ato do conhecimento, exercer outra atividade espiritual: o exercício da consciência moral. Nessa linha de raciocínio, Kant defende que agir moralmente é agir pelo raciocínio, agir pelo dever, propondo que ao indivíduo atue “de modo que a máxima de tua ação possa sempre valer ao mesmo tempo como princípio universal de conduta”. (KANT, 1997, p. 42). Essa…

consequencialistas verão ai um impasse teórico que só seria possível superar se a verdade beneficiasse interesses universais e se a exceção à verdade fosse universalizável. Este raciocínio caminha na contramão do que pensa a teoria ética da convicção: para Kant, um de seus mais eminentes precursores, em nenhuma circunstancia a mentira ou a omissão se justificam. De maneira que o modo de operar da teoria da convicção celebra o corte impecável das dicotomias; consagra o maniqueísmo como…

aquela que, seguindo a linha defendida por filósofos de alta estatura intelectual como Immanuel Kant e John Rawls, entendem que o objetivo da Política não é formar o caráter moral dos cidadãos, não é torná-los bons, mas sim propiciar o respeito à liberdade de escolha dos seus próprios bens, valores e finalidades, concedendo igual liberdade aos demais para fazerem o mesmo. 8• capítulo 1 Immanuel Kant – (Königsberg, 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) filósofo…

ações com o fato de que somos seres da natureza, ou melhor, “bocados de natureza”, na terminologia adorniana? Seria possível estabelecer um elo entre esses dois elementos sem recair, de um lado, no dualismo metafísico da filosofia transcendental de Kant que admite uma separação entre um mundo inteligível, que é o da liberdade, e um mundo dos fenômenos da natureza? E sem ignorar, de outro lado, o que Darwin ensinou sobre a evolução natural? Habermas responde, inicialmente, em termos de um…

somente se preencheriam conforme previsão de lei”. 55 da recusa de Kant em atribuir legitimidade aos processos revolucionários, conforme fica claro pela análise de Ricardo R. Terra 104 , a constituição proveniente dela deve ser obedecida, posto que “a ilegalidade do começo não atinge a legalidade atual”, pelo que se depreende da leitura de textos como À Paz Perpétua ou na Doutrina do Direito. É premente em Kant a obrigação do povo de obediência às leis positivas,…

(1995) Bonnie Honig, ed., Feminist Interpretations of Hannah Arendt (1995) Patricia Jagentowicz Mills, ed., Feminist Interpretations of G. W. F. Hegel (1996) Maria J. Falco, ed., Feminist Interpretations of Mary Wollstonecraft (1996) Susan J. Hekman, ed., Feminist Interpretations of Michel Foucault (1996) Nancy J. Holland, ed., Feminist Interpretations of Jacques Derrida (1997) Robin May Schott, ed., Feminist Interpretations of Immanuel Kant (1997) Celeine Leon and Sylvia Walsh, eds.,…

portância, é aquela que, seguindo a linha defendida por filósofos de alta estatu- ra intelectual como Immanuel Kant e John Rawls, entendem que o objetivo da Política não é formar o caráter moral dos cidadãos, não é torná-los bons, mas sim propiciar o respeito à liberdade de escolha dos seus próprios bens, valores e finalidades, concedendo igual liberdade aos demais para fazerem o mesmo. Immanuel Kant – (Königsberg, 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) filósofo…