O papel do solvente em reações SN1 e SN2

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O papel do solvente em reações SN1 e SN2
Solvente prótico pode prejudicar uma reação SN2, porque sendo prótico, o solvente pode solvatar fortemente o íon hidróxido (por interação íon-dipolo e ligação de hidrogênio), deixando-o menos livre ao ataque do átomo de carbono e diminuindo a velocidade da reação, já que o íon hidróxido participa da etapa lenta da reação, ou seja, o solvente prótico torna o íon hidróxido menos nucleofílico.

Solvente prótico favorece a SN1, porque sendo prótico, pode solvatar fortemente os íons formados na etapa lenta da reação, promovendo uma separação rápida e eficiente das cargas geradas, o carbocátion e o íon haleto. O solvente prótico também solvata fortemente o íon hidróxido, mas este, por participar da etapa lenta da reação, mesmo solvatado não altera a velocidade global do processo.

Solvente polar aprótico favorece a SN2, porque promove a solubilização dos reagentes, sem interferir no caráter nucleofílico do íon hidróxido, deixando-o livre para o ataque do substrato.

Solvente polar aprótico pode prejudicar a SN1, porque não promove uma separação rápida e eficiente das cargas geradas, podendo estas se recombinarem rapidamente, voltando ao reagente inicial e retardando a reação.

Uma pequena indicação da polaridade de um solvente é uma quantidade chamada constante dielétrica. A constante dielétrica é uma medida da capacidade do solvente de isolar cargas opostas umas das outras. as atrações e repulsões eletrostáticas entre íons são menores nos solventes que possuem constantes dielétricas elevadas.

A água é o solvente mais eficaz para promover a ionização, mas a maioria dos compostos orgânicos não se dissolve muito na água. Entretanto, eles normalmente se dissolvem em álcoois, e frequentemente são usados solventes mistos. os solventes mistos regularmente usados para reações de substituição nucleofílica são: metanol-água ou etanol-água.
O papel do solvente em reações SN1 e SN2
Solvente prótico

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