rosseau e a educação

Educar faz parte da própria vida, para Rousseau o que distingue o ser humano é o fato de ele ter a possibilidade de ser um agente livre e a meta da educação é formar este agente. Nesse sentido Rousseau faz uma critica a Ratio Studiorum dos jesuítas, pois nesta pratica educativa, o ensino era o centro e não a criança, já para Rousseau a criança ou o educando passa a ser o centro do processo de aprendizagem, pois, a própria criança é colocada como critério e como medida do aprender, os conhecimentos acumulados e o educador tem a função de um ser em crescimento e não de um programa a ser vencido como na Ratio Studiorum que nada mais é um sistema de ensino cujo objetivo era evangelizar os mulçumanos.
Para Rousseau, o mais importante era observar e estudar as crianças e não detalhar e analisar as matérias, pois, sendo a criança o centro do processo, deve-se buscar nela aquilo mesmo que a faz querer aprender. Neste ponto de vista de Rousseau, a educação é um processo aberto, na qual conhecemos o ponto de partida, mas não saberemos o ponto de chegada. Rousseau ressalta a importância da autonomia, que ela é mais que uma possibilidade, ela é uma obrigação. Para o autor, o homem por natureza não é um ser social, a sociedade entra com a civilização e com a depravação do homem, nesse sentido a autonomia não pode ser confundida com a falta de responsabilidade pelo todo, para Rousseau autonomia e cidadania andam juntas.
No decorrer do texto, Rousseau identifica três educações; a educação da natureza, a educação das coisas e a educação dos homens. Na educação da natureza, a natureza da para a criança o princípio ativo, responsável pela sua capacidade de fazer perguntas e aprender na educação das coisas, Rousseau afirma que os fatos também educa. Cabe ao professor não permitir que o aluno confunda a interpretação com os fatos, mas que seja incentivado a aplicar o seu próprio julgamento. O papel do educador é proteger o aluno das influências da sociedade e dos julgamentos dos