Letramento

Letrar é mais que alfabetizar
Alfabetização: Denominação dada as pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabe fazer o uso da leitura
O termo alfabetização, é sempre entendido como uma forma restritas de aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isto, ir além da alfabetização funcional. O sentido ampliado da alfabetização, o Letramento, de acordo com Magda, designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela complexa tecnologia envolvida no aprendizado no ato de ler e escrever. Além disso o aluno precisa fazer uso e envolver nas atividades de leitura e escrita, ou seja, para entrar no universo do letramento, ele precisa apropriar-se do habito de buscar um jornal para ler, frequentar bancas de revistas, livrarias. Com esse convívio efetivo com a leitura, irá apropriar-se da escrita. A professora defende que para a adaptação adequada do ato de ler e escrever “é preciso compreender, inserir-se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura.” O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto o aspecto de convívio e habito de utilização da leitura e da escrita.
Uma observação interessante apontada pela educadora Magda Soares diz respeito à possibilidade de uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e vice-versa. “No Brasil as pessoas não leem. São indivíduos que sabem ler e escrever, mas não praticam estas habilidades e alguns não sabem se quer preencher um requerimento.” Este é um exemplo de pessoas que são apenas alfabetizadas e não letradas. Há aqueles que sabem como ser aplicada a escrita, porém não são alfabetizados. “Como no filme Central do Brasil, alguns personagens conheciam a carta, mas não podiam escrever por serem analfabetos. Eles ditavam a carta dentro do gênero, mesmo sem saber escrever.
Um ponto importante para letrar segundo a autora é saber que a distinção entre alfabetização e letramento, entre aprender o