Letramento

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
CURSO: PEDAGOGIA – MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: Alfabetização e Linguagem
PROFESSOR: Profª. Drª. Cristiane Carneiro Capristano Profª. Drª. Flávia Zanutto

O LETRAMENTO NA ESCOLA A existência de inúmeros estudos sobre a escrita, seus usos e seu impacto social, ao lado da variedade e da complexidade dos aspectos envolvidos no estudo do letramento torna possível a existência de uma única forma de definir o letramento. A depender da época, do quadro teórico assumido e dos objetivos traçados, esse termo/conceito ganha conotações diferentes e, muitas vezes, antagônicas. Esses fatos nos obrigam a considerar a pluralidade na definição/interpretação do letramento.
Existem duas maneiras de interpretar o letramento, o modelo autônomo e o ideológico, sendo que o autônomo visa à dimensão técnica e individual das atividades de leitura e escrita de forma neutra e universal, sem vínculo com determinantes culturais, preconiza que a escrita esta em oposição à fala e também correlacionam desenvolvimento cognitivo e letramento.
No modelo ideológico as práticas de letramento são social e culturalmente determinadas por um grupo social, as quais dependem dos contextos e instituições existentes, evidenciando que o uso do letramento estaria sempre vinculado a relação de poder e ideologias deste grupo, se faz crítica sobre a vinculação entre letramento e desenvolvimento cognitivo, a vinculação de letramento e civilidade, o progresso e a modernidade.
Ainda hoje se encontra confusão no modo com as relações entre letramento e alfabetização são interpretadas. O letramento pode ser entendido como relacionado à inserção dos indivíduos e dos grupos em praticas sócio-históricas que, direta ou indiretamente, pressupõe a existência de uma escrita. A alfabetização, por sua vez, é um conceito bem