Introdu o

Introdução
O trabalho em análise aborda ” Que relação se pode estabelecer entre as culturas forçadas e a pobreza rural.”. Partimos dos acontecimentos anteriores (golpe de estado militar de 1926 em Portugal) para explicar e contextualizar esta relação.
Cronologicamente o trabalho limita-se entre 1926-1961, porque é o ano que se deu golpe militar, e mudou completamente a ideia anterior, a exploração das coloniais foi mais intensa. Os capitais investidos eram do estado colonial português e não português.
Objectivos:
É compreender a evolução e a relação estabelecida entre as culturas forçadas e a pobreza rural e especificamente é analisar a relação estabelecida entre as culturas forcadas e a pobreza rural.

Que relação se pode estabelecer entre as culturas forçadas e a pobreza rural.
A cultura forçada de algodão e de arroz em Moçambique iniciou com o golpe de estado militar em Portugal e teve as suas repercussões nas suas coloniais, entrando no circuito comercial mundial, onde a Grã-Bretanha era o mercado principal da época.
Em 1938, o estado português começou a desenvolver métodos novos e mais eficazes para o aumento da produção de algodão nas colónias. Se bem que a produção em Moçambique tivesse aumentado, entre 1931 e 1937, isso representava apenas cerca de 20 por cento das necessidades da indústria têxtil portuguesa (DH, 1999:84)
A característica específica do colonialismo português neste período não foi a de ele ter prosseguido a pratica do trabalho forçado, mas antes a de que, com o regime fascista, o trabalho forçado foi intensificado. Racionalizado e institucionalizado num sistema que se tornou a base do capitalismo colonial. No período 1960-63/64 assistiu-se a crise da base económica do Salazarismo já que por razões externas e internas Portugal foi obrigado a abolir legalmente o sistema de trabalho forçado, (Wuyts.11)

O golpe de estado militar de 1926 e o seu ímpacto em Moçambique

Com o golpe de estado em Portugal de 1926 estabeleceu uma