Conceito De Dever Em Kant

81 RAZÃO E MORAL EM KANT Hildemar de Araújo Bezerra* Resumo Sob a ótica da Filosofia Moral de Kant, esse texto tem como objetivo responder (ou refletir sobre) a seguinte pergunta: por que devemos ser morais? Trata-se de apresentar a Moral como uma exigência da faculdade prática da razão e como fazendo parte da natureza humana. Neste sentido, como se verá, agir moralmente é agir de acordo com nossa natureza racional. Tendo em vista isso, o esforço filosófico kantiano será o de…

fenômenos e noúmenos: o idealismo transcendental Para Kant, nosso aparelho representacional é construído por três capacidades distintas: conhecer (ciência), que é objetiva e universal; apetecer (ética), também objetiva e universal e; julgar (estética), essa subjetiva e universal. Na obra Crítica da Razão Pura”, Kant busca compreender o papel da razão, buscando sua utilidade e seu limite, procurando compreende-la. Para tal desafio Kant, realizou na filosofia uma certa Revolução…

Immanuel Kant 1.1 Vida. Immanuel Kant nasceu em Konigsberg, atual Kaliningrado no dia 22 de Abril de 1724. Em Konigsberg ele estudou e obteve seu doutorado (1755). Em 1770 começou a dar aulas de Lógica e Metafísica durante 27 anos seguintes. Kant em 1797 largou a universidade aos 73 anos de idade. Não casou nem teve filhos, falecendo em 1804 aos 80 anos. Ele tinha saúde frágil e era um homem metódico. Kant foi filho de artesão que trabalhava com couro e fabricava selas. Sua mãe foi mulher

INTRODUÇÃO Immanuel Kant nasceu em 1724, na cidade de Konisberg, onde estudou e foi professor e residiu toda a sua vida. O seu pai era um modesto artesão e a sua mãe era uma pessoa muito influenciada pelo pietismo, que foi um movimento que combinava o Luteranismo do tempo da reforma (como o Calvinismo) e o Puritanismo, enfatizando a piedade do indivíduo e uma vigorosa vida cristã. De 1732 a 1740, frequentou o "Collegium Fredericianum", onde obteve uma formação clássica e pietista,…

Aula 5 de Filosofia Kant e a Objetividade da Moral Prof. Jackson Cordeiro de Almeida Mestrando em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional Especialista em Filosofia e Sociologia Especialista em Gestão Escolar Kant e a Objetividade da Moral • Nascido em Konnigsberg, antiga Prússia Oriental, Kant (1724-1804) passou a vida toda em sua terra natal, estudando e formando-se sem nunca ter saído de lá. Sistemático, de hábitos regulares e extremamente disciplinado, dedicou-se ao seu…

Filosofia 10º Ano Teorias éticas: - Ética de Kant - Utilitarismo Distinção entre éticas internacionalistas (Kant) e consequencialistas (Utilitarismo): Intenção - aquilo que o agente concebe como fim da sua acção (Finalidade) Consequência - resultado que decorre do facto de a acção ter existido Por vezes as intenções e as consequências da acção não coincidem. Éticas intencionalistas ( As teorias intencionalistas são aquelas que consideram que a avaliação moral das nossas…

SABE COMO. O que isso quer dizer, que o homem sempre busca meios de se sentir feliz, mas nunca está satisfeito com os resultados, tornando assim uma pessoa frustrada e infeliz. KANT fala que homem quando age de modo racional sem ser sensível não quer ser feliz, o mesmo acontece quando ele é só sensível e não racional, para Kant se ocorresse ao contrario o homem viveria conduzido pelo seu instinto e pelas circunstancias que o cerca. Ele fala também da razão no sentido prático ou de…

O APARENTE ANTAGONISMO ENTRE O PRINCÍPIO DA LIBERDADE E O CONCEITO DE DEVER¹ Adriane Martins Matos² a_m_m_93@hotmail.com Natasha Felipe Frazão³ natasha.ff@hotmail.com 1. O DEVER COMO CONDICIONANTE DA VIRTUDE Kant inicia a Parte I da Doutrina dos Elementos da Ética tratando da aparente contradição existente no que concerne ao conceito de dever consigo mesmo, tendo em vista que a noção de dever requer que haja constrangimento, o que geralmente é motivado por vontade alheia a do indivíduo per si

A ÉTICA EM KANT LONDRINA 2015 A ÉTICA EM KANT ­­ LONDRINA 2015 Sumário 1. Introdução 4 1.1 Breve Biografia 4 1.2 Sinopse “A metafísica dos costumes” 5 1.3 Conhecimento a priori e conhecimento a posteriori 5 1.4 Sensibilidade 5 1.5 Dever, agir conforme o dever e agir por dever 6 1.6 Imperativo hipotético e o Imperativo categórico 7 1.7 À vontade em Kant 9 1.8 A autonomia da vontade 9 1.8.1 À vontade em geral 9 1.8.2 A vontade pura 10 Conclusão 11…

– Transição do conhecimento moral da razão comum para o conhecimento filosófico Kant inicia falando sobre boa vontade, sendo este o tema central da primeira seção. Segundo ele, nada poderia ser pensado como bom que não fosse a “Boa Vontade”. Seria a Boa Vontade quem controla os talentos do espírito. Ou seja, uma ação só é moral se ela valer por si mesma e não pelo efeito que se atinge. Com o conceito de a priori, ele estabelece que uma ação para valer por si própria deve ser…