Resenha mestafísica dos costumes

1586 palavras 7 páginas
Filosofia Geral e Jurídica
Professor: Raimundo Moraes
Aluno: Hermes José Ferreira

Resenha do Livro “Fundamentação da Metafísica dos Costumes”

Primeira Seção – Transição do conhecimento moral da razão comum para o conhecimento filosófico

Kant inicia falando sobre boa vontade, sendo este o tema central da primeira seção. Segundo ele, nada poderia ser pensado como bom que não fosse a “Boa Vontade”. Seria a Boa Vontade quem controla os talentos do espírito. Ou seja, uma ação só é moral se ela valer por si mesma e não pelo efeito que se atinge. Com o conceito de a priori, ele estabelece que uma ação para valer por si própria deve ser efeito de uma Boa Vontade tomada como norma de conduta a partir de um princípio racional, incondicionado. Kant argumenta que a Boa Vontade por si só já fornece princípios norteadores, e que o senso comum se utiliza disso, embora a razão garanta o esclarecimento. Para Kant, a busca pela felicidade, deve ser pautada pela razão, ou caso contrário, essa busca levaria o homem a total entrega dos prazeres instintivos, o que o levaria a algo inatingível, um mal para si mesmo. Dessa forma, Kant estabelece que mesmo praticando algo por inclinação, e isso sendo “conforme o dever”, não faz do ato um ato moral. Para ter valor moral ela só pode ser praticada pelo dever que se impõe a ela; por ela própria. Tudo que é praticado por interesse ou inclinação, não é um ato moral. Kant estabelece que a Boa Vontade, nas ações, deve apresentar certa “universalidade”, ou seja, a vontade expressa em determinada ação poderá ser assumida por qualquer pessoa. Seria uma lei universal relacionando o dever (de todos), e a vontade expressa por um ato moral. Assim Kant faz a transição entre o conhecimento moral da razão comum para o conhecimento filosófico dessa moralidade praticada pela razão pura prática do homem vulgar.

Segunda Seção – Transição da filosofia moral popular para a metafísica dos costumes

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