A sabedoria dos monges na arte de liderar pessoas
Hoje em dia são oferecidos seminários sobre liderança em todos os lugares. Todas as empresas dão valor ao treinamento de funcionários que ocupam funções de liderança, para que lês compreendam como exerce-la de maneira efetiva. Entretanto, muitos destes seminários tratam mais dos métodos do que dos princípios da liderança. Se buscarmos por modelos de liderança nas regras de São Bento encontraremos um outro tipo de abordagem. Trata-se acima de tudo de questão de como deve ser constituída a personalidade de alguém que tenha de trabalhar em si mesmo, para afinal poder lidera. Para Bento o mais importante é que a liderança seja exercida por meio da personalidade. Somente depois é que devem se seguir também indicações concretas de como se deve liderar. Muitas empresas reconhecem que não é suficiente apenas diminuir os custos e controlar o cumprimento dos horários de trabalho. É crucial que uma empresa veja alem do limitado horizonte da maximização dos lucros e que identifique o sentido de sua administração. Nos últimos anos, um outro tema surgiu em primeiro plano: o tema da ética da administração. Os responsáveis pela administração reconhecem cada vez mais que sem princípios éticos não é possível conduzir uma empresa. Princípios éticos são algo diferente de apelosa ou exigências morais, que com freqüência já não tem mais nada a ver com a realidade da administração. Os processos de Bento não moralizam. Eles colocam princípios segundo os quais o abade, superior de uma comunidade monástica, ou o celeireiro, administrador de um mosteiro, devem se orientar para cumprir suas tarefas. Todo aquele que lida com pessoas é ao mesmo tempo “líder” “liderado”.
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As características do líder
Aquele que quiser liderar deve primeiro poder liderar a si mesmo. Ele tem de saber lidar com seus pensamentos e sentimentos, com suas necessidades e paixões. Aquele que quiser assumir uma tarefa de liderança tem de passar primeiro por esse treinamento de si mesmo.