Vigiar e Punir

443 palavras 2 páginas
Em sua obra, Foucault retrata a respeito da evolução das penas aplicadas cronologicamente através dos diferentes períodos da historia humana, passando desde as penas de morte brutais aplicadas em praça publica com o objetivo de humilhar os criminosos perante a população, até nossos atuais sistemas prisionais que prezam principalmente pela dignidade da pessoa humana.
Na primeira parte de sua obra, o autor retrata sobre algumas modalidades de pena de morte, que eram executadas em locais públicos com o intuito de o suplicio do criminoso servir de exemplo para aqueles que assistiam, fato que muitas vezes não tinha eficácia, pois a população acabava por sentir “dó” do criminoso e o governo acabava se passando por uma figura extremamente cruel.
Na segunda parte ocorre a transição relativamente rápida entre o suplicio e a punição, na qual penas mais brandas eram aplicadas, como por exemplo, a realização de trabalhos em obras publicas, que mesmo forçados refletiam seus crimes fazendo assim uma reparação ao dano que os mesmos causaram a sociedade.
Ao se tratar de disciplina, Foucault, separa os meliantes por características físicas e os disciplina com penas adequadas para cada grupo, aumentando assim a eficiência para cumprir a pena proveniente de uma efetiva condenação. Os prisioneiros tinham uma rotina, dessa forma ocorria o adestramento com o objetivo de resultar em disciplina para auxiliar na reintegração do criminoso à sociedade.
Quando a prisão começa a ser analisada como o principal meio de punição, Foucault forma a ideia de que a prisão se tornou a principal parte do que se entende por sistema carcerário, tão presente na sociedade moderna. A prisão não é somente um meio de punição, mas sim um vasto e complexo sistema que cria carreiras disciplinares para aqueles que andam “na linha”.
Observa se que a obra nada mais é, do que um exame dos mecanismos de punição que foram evoluindo e se transformado no que temos hoje, denominado como sistema prisional. A mesma

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