Uma proposta humanista

A história se passa no ano de 1750 nas fronteiras da Argentina, Paraguai e Brasil. Relata as missões jesuítas que de certa forma foram um refúgio para os índios contra as violências dos colonos, cujos interesses eram meramente abusivos, por isso geraram muito ressentimento. Os índios, seres nativos e livres cobiçados como fonte de trabalho humano, prontos para serem escravizados por colonos espanhóis e portugueses.
A partir do século XVI, os europeus realizaram múltiplos contatos com as terras e os nativos localizados na América. Nesse século havia predomínio das religiões cristãs na América contemporânea atribuída ao modelo de colonização implantado pelos povos ibéricos. Os membros da igreja católica que chegaram à nova terra tinham em sua consciência a incumbência de propagar a fé romana. Contudo, é inegável que um dos principais papéis desempenhados pela Igreja católica no inicio da conquista e colonização da América espanhola foi de cunho político. Os primeiros contatos dos jesuítas com os nativos mostrados no filme, foram feitos de maneira amigável, harmoniosa e bastante nostálgica.
Os jesuítas eram membros submissos a uma ordem superior e desenvolviam uma missão localizada acima da cachoeira a fim de tornar os índios cristãos. Além de ensinar a doutrina católica, os jesuítas iniciaram o trabalho de orientação agrícola para que vivessem independentes e afastados dos colonizadores. Entretanto, essas ações jesuítas contrariavam as majestades de Espanha e Portugal, pois esses não tinham interesse que os pobres nativos saíssem da miséria e alcançassem esclarecimentos. Os colonos por sua vez, também se sentiam contrariados pela mesma razão, onde seus únicos objetivos, era satisfazer os portugueses e espanhóis. Esses, mantinham-se preocupados em fortalecer seus impérios e procuravam atender os interesses da Igreja na figura do papa com receio de ameaças futuras.
A corte referia-se aos índios como animais, criaturas mortais e traiçoeiras. Teriam que ser