Sofisma

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Sofisma: origem e definição
O termo sofisma tem sua origem na Antiga Grécia como a forma de expressão dos sofistas, considerados os primeiros professores do período socrático, sendo opostos à filosofia pré-socrática. Estes podem ser definidos como um grupo de pensadores letrados na sofística helênica que utilizavam da retórica para, em aparições públicas, persuadirem estudantes a pagarem pelas suas aulas.

Um dos grandes tópicos de discussão sofistas era a sabedoria vinculada aos deuses e sua cultura, questionando seu excesso. Usavam o contra-argumento como arma e defendiam que apenas um novo argumento conseguiria desmistificar outro, sem necessariamente ser verdadeiro.

A ideia básica de um sofista é a de criar um argumento de maneira estruturada e rigorosa, mas que o leva a uma conclusão inesperada ou simplesmente absurda.
Os sofistas eram considerados falsos e céticos, pois não consideravam determinados pensamentos filosóficos da época. Ensinavam muitos de seus alunos a arte de defenderem suas ideias e opiniões com a finalidade de se sobressaírem no meio de todos, obtendo maior espaço e respeito. Podemos citar Protágoras, Górgias, Isócrates, Trasímaco e Antifonte.
Sofisma, então, é explicado no campo da filosofia como o raciocínio válido, porém, sem conclusão, contrariando suas próprias leis, como um enunciado falso que, apesar de parecer verdadeira, tem compreensão superficial.

Nem todo enunciado falso é um sofisma; o que o caracteriza é sua lógica, vinda do silogismo, assim como enunciados aparentemente verdadeiros formados em função de induções malfeitas e absurdas, sem uma finalidade objetiva e conclusiva. É a ilusão da verdade e da realidade criada pelas regras da base lógica.
A caracterização de um sofisma é subjetiva. Não há critérios objetivos para definir o que é uma coisa que parece verdadeira. Isso depende da relevância o receptor. Por exemplo: uma contradição camuflada pode ser encarada como sofisma se quem a avaliar julgá-la sutil,

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