Falácias e Sofismas

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Falácias ou Sofismas

Tipos de Sofismas ou Falácias.
A argumentação é uma forma de convencer da verdade de modo legítimo e correto. No entanto, também existem formas de convencimento a partir de argumentações incorretas ou ilegítimas. Tais formas nos convencem, mas não necessariamente da verdade e recebem o nome de falácias ou sofismas.
Em seu livro “Aprendendo Lógica” Cleverson Bastos e Vicente Keller nos ensinam que Sofismas (alusão nem sempre justa à sofística grega) ou falácias “são raciocínios que pretendem demonstrar como verdadeiros argumentos logicamente falsos. Sua eficiência consiste em transferir a argumentação do plano lógico para o psicológico ou lingüístico, servindo-se da linguagem, que pode ser usada tanto de modo expressivo como de modo informativo, visando assim despertar emoções e sentimentos que dão anuência a uma conclusão, mas não convencem logicamente.” (1994, p. 22)
No livro “Filosofando: uma introdução à filosofia”, encontramos o seguinte entendimento do que seja uma falácia: “é um tipo de raciocínio incorreto, apesar de ter a aparência de correção. É conhecido também como sofisma ou paralogismo...” (2003, p. 105)
A classificação adotada por Maria Lúcia de Arruda e Maria Helena Pires Martins (2003) divide as falácias em dois grupos: em formais ou não-formais. No primeiro caso, quando elas contrariam as regras do raciocínio correto, no segundo caso, quando, inadvertidamente ou por falta de atenção, somos iludidos por meio da linguagem usada para formular o argumento.
Para Bastos e Keller (1994) as falácias podem ser reunidas em dois grupos: o lógico e o lingüístico. No grupo lógico, a falácia está relacionada com a transferência para o plano psicológico. No segundo caso, isto é, no grupo lingüístico, “trata-se da transferência do plano lógico para o plano das funções dialógicas da linguagem.” (p. 28)
Fazem parte do grupo lógico as seguintes falácias:
a) Conclusão Irrelevante: quando se conduz a argumentação para uma conclusão

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