Renascimento.
Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum a família nobre encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.
Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
A relação com a religião católica: Uma das características do Renascimento foi o Antropocentrismo, substituindo o Teocentrismo, e consequentemente fez a Igreja Católica perder seu poder, já que eles passaram a valorizar o homem, em vez de valorizar principalmente Deus. Ao romper com os paradigmas defendidos pela Igreja Católica, o Renascimento representou a ascensão dos ideais burgueses sobre o pensamento e a cultura medieval. A mentalidade renascentista rompeu com a visão de mundo onde a religião ocupava o centro de todas as questões. Para os humanistas, o centro de toda e qualquer pesquisa deveria ser o próprio ser humano e não a religião, como acontecia anteriormente. Como resultado imediato disso tudo, a Igreja deixou de ser vista como aquela que tinha uma resposta para todos os