Renascimento

533 palavras 3 páginas
Musica Caipira em Relação a Arte
A chamada "cultura caipira" é fortemente caracterizada pelo bucolismo e pelo catolicismo popular decorrente das inovações do Concílio de Trento, uma religiosidade de rezadores, apoiada nos valores do compadrio, e por manifestações religiosas cujo calendário se combina com o calendário agrícola, como observou em suas importantes pesquisas Alceu Maynard Araújo, da Escola de Sociologia e Política de São Paulo. A mais importante manifestação da religiosidade caipira (e também da religiosidade sertaneja no Brasil) é a festa do Divino Espírito Santo, anualmente anunciada pelas casas da roça e pelos bairros rurais pelo grupo precatório da Folia do Divino.
O caipira tem um dialeto próprio ou "falar": o dialeto caipira, que preserva elementos do falar do português arcaico(como dizer "pregunta" e não "pergunta"; "breganha" e não "barganha") e, principalmente, do tupi, da língua geral paulista e do nheengatu. Os missionários do século XVI, particularmente os jesuítas, já haviam observado que os índios da costa tinham enorme dificuldade para pronunciar as consoantes dobradas das palavras portuguesas (como em "palha", "mulher", "colher", "orelha", "olhos" etc.) e as palavras terminadas em consoantes, como o infinitivo dos verbos. Organizada gramaticalmente pelo padre Anchieta, foi língua de conversação cotidiana e também língua literária, na qual foram escritos os primeiros poemas brasileiros e o primeiro teatro. A língua portuguesa era unicamente língua de repartição pública, das câmaras, da justiça e da correspondência oficial. A língua nheengatu foi proibida em 1727 pelo rei de Portugal. A imposição da língua portuguesa deu origem ao dialeto caipira, uma língua dialetal e não português errado como muitos supõem. Há obras literárias em que o dialeto caipira está fortemente presente, como em "Lereias", de Waldomiro da Silveira e nas obras de Otoniel Mota, Cornélio Pires e Amadeu Amaral, autor do fundamental "Dialeto Caipira". O dialeto

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