renascimento
Além de atingir a Filosofia, as Artes e as Ciências, o Renascimento fez parte de uma ampla gama de transformações culturais, sociais, econômicas, políticas e religiosas que caracterizam a transição do Feudalismo para o Capitalismo. Nesse sentido, o Renascimento pode ser entendido como um elemento de ruptura, no plano cultural, com a estrutura medieval.
O Renascimento cultural manifestou-se, primeiro, nas cidades italianas, de onde se difundiu para todos os países da Europa Ocidental. Porém, o movimento apresentou maior expressão na Itália.
O Renascimento está associado ao HUMANISMO, o interesse crescente entre os acadêmicos europeus, pelos textos clássicos, em latim e em gregoeríodos anteriores ao triunfo do Cristianismo na cultura européia.
No século XVI encontramos paralelamente ao interesse pela civilização clássica, um menosprezo pela Idade Médiassociada a expressões como “barbarismo”, “ignorância”, “escuridão”, “gótico”, “noite de mil anos”.
Costuma-se dividir o Renascimento em três grandes fases, correspondentes aos séculos XIV ao XVI.
O Trecento (em referência ao século XIV) manifesta-se predominantemente na Itália, mais especificamente na cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região. Giotto, Dante Aliguieri, Bocaccio e Petrarca estão entre seus representantes. Características gerais: rompimento com o imobilismo e a hierarquia da pintura medieval – valorização do individualismo e dos detalhes humanos
Durante o Quattrocento (século XV), o Renascimento espalha-se pela península itálica, atingindo seu auge. Neste período atuam Masaccio, Mantegna, Botticelli, Leonardo da Vinci, Rafael e, no seu final, Michelangelo(que já prenuncia certos ideais anti-clássicos