Relatório sobre o teste Tarefa de Fluência Verbal

O teste utilizado em sala de aula foi a Tarefa de Fluência Verbal (FV), de aspectos fonêmicos (FVF) e semânticos (FVS). O teste consiste na máxima evocação de palavras por parte do indivíduo durante um tempo limite estabelecido para cada parte da aplicação. Na Fluência Verbal Semântica, o aplicado tem que lembrar e verbalizar nomes de animais e frutas, possuindo 60 segundos para cada categoria. O mesmo processo ocorre na Fluência Verbal Fonológica, mas a reverberação fonológica ocorre com as letras “F, A, S, M”, tendo o indivíduo que verbalizar palavras com início das letras indicadas; o tempo limite nesse caso é de 1 minuto para cada letra. Esse teste pode ser utilizado na avaliação neuropsicológica de crianças, adolescentes ou em pacientes com lesões em lobos encefálicos.
Assim, a Tarefa de Fluência Verbal visa a avaliação de múltiplos processos cognitivos, como: funções executivas (busca estratégica de palavras, velocidade de processamento mental, pensamento abstrato), memória (representação do mundo com a memória semântica, sustentação de informações com a memória de trabalho), linguagem (capacidade de organizar e recuperar palavras foneticamente, procurar palavras de categorias específicas em redes neurais) e aptidão verbal (conhecimento de palavras verbalizadas). Apesar de ser um teste simples, a tarefa de evocar palavras contempla todas essas funções, oferecendo diferentes possibilidades de avaliação clínica e investigativa, a depender dos resultados obtidos e do caso clínico. Os resultados encontrados no voluntário do grupo foram:

Comparando os resultados encontrados com a média da sala não foram constatadas grandes discrepâncias de desempenho entre os valores. A maior diferença deu-se na Fluência Verbal Fonológica, especificamente na letra “F”, considerando que o aplicado evocou 8 nomes e a média da sala foi 10,75, com desvio padrão de 2,5. Isso indica que a performance da sala, como um todo, foi uniforme. De certa forma pode-se esperar esse