Psicopedagogia clínica

PSICOPEDAGOGIA: O BRINCAR E APRENDER DE CRIANÇAS NA CLASSE HOSPITALAR

CONCEIÇÃO, Núbia Evaristo.[1]

HORA, Genigleide Santos[2]

RESUMO

O objetivo do trabalho foi analisar a importância do brincar durante as atividades de aprendizagem desenvolvidas com crianças portadoras de doenças graves, como o câncer, para alcançar este resultado, fiz um Estágio Clínico Hospitalar na Classe da Casa do Grupo de Apoio da Criança com Câncer (GACC) de Itabuna/BA, no período de uma semana (2011).O espaço do GACC atende diversas crianças que precisam de tratamento e dar continuidade aos seus estudos. Os fundamentos do artigo foram baseados no referencial teórico de: Almeida (2006), Campos (2008), Oliveira (2001), Benjamin (1984), Maluf (2003), Fischer (2008), Dias (2004) e Teixeira (1995), dentre outros. Percebi durante as aplicações das atividades o quanto as mesmas aprendiam com os jogos, brinquedos e brincadeiras, constatando que o lúdico exercia um papel importante na aprendizagem da crianças que vivem a rotina do tratamento. Os pacientes que participaram tinham de 04-17 anos, cada um aprendia dentro dos seus limites e de maneira diferente. Observei que era possível reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar, facilitando a aprendizagem daqueles que passam por tratamentos periódicos que muitas vezes, causam procedimentos traumáticos como: mau humor, depressão, ansiedade e tantas outras reações negativas. A partir do que foi exposto, o lúdico aparece como um recurso importante para as crianças com câncer, ajudando a melhorar a qualidade de vida, estimulando o processo de aprendizagem.

Palavras-Chave: Afetividade; Ludicidade; Aprendizagem

Considerações Iniciais

Este estudo visa compreender e dar continuidade a vivência escolar das crianças que se encontram em fase de tratamento hospitalar na Casa de Apoio da Criança com Câncer (GACC), ou seja, de crianças que tem o diagnóstico Oncológico, que precisam