Produção enxuta

PRODUÇÃO ENXUTA
O surgimento da Produção Enxuta, aderido pelas organizações como resposta às pressões exercidas pelo mercado, ocorreu no Japão a partir do final da década de 40. No entanto, o despertar para esses conceitos, por parte do mundo ocidental, veio a ocorrer apenas
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no final da década de 80, em especial com o lançamento do livro "A máquina que mudou o mundo" de Womack & Jones (1992). Neste livro, foram publicados os resultados de uma pesquisa realizada pelo Massachuets Institute of Technology (MIT) que comprovou um desempenho superior das empresas automotivas japonesas, mais especificamente da Toyota
Motor Company, comparando-se às empresas automotivas americanas. Uma menor demanda por automóveis no Japão forçava a empresa a criar um sistema de produção diferente do sistema de produção em massa. Por esse motivo, o Sistema Toyota de Produção (STP) foi desenvolvido a partir da identificação de desperdícios pertinentes à produção e da criação de uma série de ferramentas para combatê-los. (GOMES, 2007).
Primeiramente, a Toyota buscou eliminar as ineficiências entre as atividades de processamento, inspeção e transporte. Após isso, resolveu o problema de estocagem a fim de eliminar a geração de estoques intermediários e produtos acabados ao longo do processo produtivo. O item a seguir mostrará os principais princípios da Produção Enxuta estabelecidos por Womack, Jones e Roos (1992), com base na teoria que sustenta o Sistema
Toyota de Produção (STP). (GOMES, 2007).
2.1 Os principais princípios da Produção Enxuta
A produção enxuta é composta por cinco princípios básicos que tem como objetivos principais, fazer com que as empresas se tornem flexíveis e capazes de responder efetivamente às necessidades dos clientes (GOMES, 2007):
a) determinar precisamente o valor por produto específico: é o ponto de partida e deve ser definido segundo as perspectivas dos clientes finais;
b) identificar a cadeia de valor para cada produto: é o