Pedagogia do oprimido

369 palavras 2 páginas
Paulo Freire, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, elaborou uma teoria ou, como ele preferia dizer, “uma certa compreensão ético-crítico-política da educação” que tem como uma de suas bases o diálogo que possibilita a conscientização com o objetivo de formar cidadãos da práxis progressista, transformadores da ordem social, econômica, e política injusta. Escrito em 1968, Pedagogia do Oprimido foi proibido pela ditadura militar e permaneceu inédito no Brasil até 1974. Neste livro revolucionário, Paulo Freire esmiúsia as revelações opressoras de nossa estrutura social e indica diversas possibilidades de mudança. Pedagógica e socialmente engajado, este é um trabalho imprescindível, referência não só na história da educação, mas principalmente na história cultural de nosso país. Fazer o aluno conhecer a liberdade, tornando-se apto a se construir crítica e responsavelmente: foi este o nobre objetivo ao qual Paulo Freire se dedicou durante toda a vida. Mas como alçar um vôo tão alto num mundo onde, cada vez mas, “a pedagogia dominante é a pedagogia da classe dominante”?
Pedagogia do oprimido, obra que figura entre as principais de sua vasta bibliografia, é uma das respostas mais relevantes a essa pergunta. Aqui, consciente da situação em que se encontram os oprimidos no Brasil e da América Latina, Paulo nos oferece uma análise penetrante do funcionamento de nossas classes sociais e indica os caminhos para uma pedagogia eficiente, capaz de suscitar, nos educados, o diálogo e o saber de si. Não é preciso muito para que a amplitude do pensamento desta obra se revele: do conteúdo programático ás estruturas opressoras da sociedade, as reflexões freirianas se debruçam sobre todos os fatores que influenciam a educação, fazendo com que sua teoria pedagógica se torne, também, uma lição de cidadania e solidariedade. Pedagogia do... Em retrospecto ao exposto, convém sublinhar que se trata de uma obra que

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