PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

REBECA LOBATO

PEDAGOGIA DO OPRIMIDO VERSUS PEDAGOGIA DOS CONTEÚDOS
Trabalho apresentado como exigência parcial à disciplina Teoria do Currículo e Diversidade Cultural, ministrada pela docente Zanete Gusmão, do Centro de Ciências Sociais e Educação.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Pedagogia do oprimido versus pedagogia dos conteúdos. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. - 3. Ed. – Belo Horizonte, Autêntica, 2009. (pp. 57-64).
Para o autor, Paulo Freire dedicou seu esforço de teorização para responder a questão curricular fundamental de o que se deve ensinar. (SILVA, 2009, p. 57).
Em seu livro Pedagogia do Oprimido, Freire representa melhor o seu pensamento que o tornaria internacionalmente conhecido. Esta obra envolve importantes teorias a respeito do currículo. Por esse motivo, Tomaz usa como uma de suas bases principais, este livro que possui como palavra-chave o tema “revolução”.
Tomaz difere Pedagogia do Oprimido, em primeiro lugar, das outras obras apresentadas por ele em seu livro, pois o primeiro tem sua análise voltada muito mais para a filosofia, do que para a sociologia e a economia política, diferente das outras obras que constituem as bases da teoria educacional crítica (SILVA, 2009, p. 57).
O autor explica que a análise que Freire faz do processo de dominação em Pedagogia do Oprimido, tem como base a dialética hegeliana entre senhor e servo, que diz que a realidade pode ser explicada através do próprio sujeito integrada nela. O foco não está no reflexo desta relação, mas do processo da mesma.
Em segundo lugar, o autor difere a obra de Freire por haver uma crítica a escola tradicional que tem como base as estruturas e o funcionamento de escolas dos países desenvolvidos, ao invés de se preocupar com o desenvolvimento da educação de adultos dos países subdesenvolvidos (SILVA, 2009, p. 58). Para o autor “a teorização de Freire é