“Os jardins de infância no brasil: um longo debate”

861 palavras 4 páginas
Trabalho apresentado à disciplina de Fundamentos e Métodos da Educação Infantil, do curso de licenciatura no Centro Universitário Módulo, sob a orientação do Professor Ms. Antonio Roberto Alves Fellipe, como exigência para avaliação parcial do 5.º semestre de Pedagogia.

Jardins de Infância

No início do século XVII surgiram as primeiras preocupações com a educação das crianças pequenas. Jean Jacques Rousseau concentrou a questão da infância na educação, confirmando a necessidade de não mais apreciar a criança como um homem pequeno, mas que ela vive em um mundo próprio cabendo ao adulto compreendê-la. “A infância, tem maneiras de ver, de pensar, de sentir, que lhes são próprias”. Manoel Olimpo R. da Costa, critica os Jardins de Infância perguntando se trarão de pronto a melhora da educação. Afirma que não, seria preciso que o governo criasse estabelecimentos para recolher crianças. Muitos discordantes se manifestam contra a implantação dos Jardins de Infância, onde o Conselheiro Junqueira impugnou nos seguintes termos: O jardim de infância não tem nada com a instrução, é uma instituição de caridade para meninos desvalidos, que serve para que a mãe ou o pai, sendo minimamente pobres, quando vão para o trabalho, entreguem seus filhos aqueles asilos. Já o Professor Alberto Brandão, afirma que: “os jardins de infância, na Europa e nos países que existem, teve por fim proteger as crianças pobres e dar margem a que a mulher possa auxiliar o homem nas profissões industriais. São pois, instituições de caridade e de economia social.” Em 1883, o Parecer da Comissão sobre o Jardim de Infância, se opõe a essas vozes, e recorre a Célestin Hippeau, que afirma: o jardim de infância é antes de tudo uma escola de educação. Mesmo com vozes contra, o jardim de infância permanecerá por longo tempo restrita a um pequeno contingente de alunos, e somente no final do século XX, o Estado oferecerá esta instituição a todas as crianças de 0 a 7 anos,

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