Historia da psicologia hospitalar
O conceito de Psicologia, é a ciência que trata do comportamento e dos processos mentais, é relativamente recente. Foi se passando o tempo e a Psicologia não conseguiu foros de ciência nem se constituiu como uma área distinta da Filosofia. Era entendida como o estudo da alma. A alma foi objeto de reflexão por parte de diversos pensadores da Antiguidade, nomeadamente Platão e Aristóteles.
Durante séculos, a atenção psicológica aos enfermos confundiu-se com a atenção religiosa, o acompanhamento em clinicas e hospitais era realizado geralmente por freiras.
Com a Segunda guerra mundial, onde as grandes mudanças aconteceram no cenário mundial, os hospitais começaram a constituir equipes interdisciplinares, buscando respostas para diferentes casos da sociedade. Com isso, lentamente, começaram a construir um sistema de atenção integral a tal individuo. Dessa maneira, fez-se necessário que o acompanhamento de um psicólogo especializado evoluísse, deixando de lado concepção religiosa. No Brasil, os primeiros serviços de Higiene Mental foram fundados na década de 30, como propostas alternativas à internação psiquiátrica, e o psicólogo inaugura, junto à Psiquiatria, seu exercício profissional na instituição de saúde.
A psicóloga Mathilde Neder foi a primeira a dar inicio nos trabalhos interdisciplinares e humanista, oferecidos na área hospitalar e no atendimento do mesmo, instalando um Serviço de Psicologia Hospitalar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Já nos anos 50, A Psicologia Hospitalar era seguida por normas rígidas, onde a lógica e ética prevalecia. O paciente era visto como uma maquina a ser reparada. Eram atendidos com frieza e distanciamento. Nessa época, já se questionava os modelos biomédicos e trabalhos de Freud, Lacan e Jung, modelos em que tais mostravam claramente a ligação entre mente, corpo e o ambiente, onde certos indivíduos vivenciavam.
Com os grandes acontecimentos