Gastronomia

1. INTRODUÇÃO

Os povos primitivos pouco ou nada cozinhavam seus alimentos, comendo raízes, frutas e carnes cruas. A preocupação primordial era matar a fome, sem variedades ou elaborações. O desenvolvimento dos processos agrícolas e a criação de animais de porte, aumentando o armazenamento de provisões e a necessidade de conservação dos alimentos, deram origem ao cozimento, e transformaram o ato prosaico de comer num fato social, que aproximava parentes, amigos e até estranhos. Mais tarde o costume adquiriu conotações festivas e até religiosas.
Assim pode-se considerar a culinária como uma arte e incluí-la na sua forma popular e típica de determinadas regiões e comunidades, como uma manifestação folclórica. Daí a divisão que se acostuma fazer: cozinha internacional e cozinha típica.
A cozinha típica maranhense sofreu como folclore e o artesanato, influências africanas, indígena e portuguesa; num processo de aclimatação, alterou tradicionais pratos da culinária regional, e, introduzindo novos condimentos ou combinando-os de modos diversos, deu-lhe características próprias.
Por estar entre o Norte e o Nordeste, com características das duas regiões o Maranhão pode ser considerado um estado de transição. Na sua capital São Luis está presente tanto a culinária típica amazônica quanto a nordestina.
É encantadora a diversidade de saberes e sabores presentes na culinária maranhense, as várias regiões oferecendo variada culinária. Este trabalho pretende apresentar todas as peculiaridades e características dessa gastronomia, abordando não somente a gastronomia por si só, mas todos os símbolos, significados e tudo que ela representa para o maranhense, refletindo nossa cultura e nossos costumes.

2. HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DA GASTRONOMIA

No inicio da civilização, pouco ou não se cozinhava os alimentos, comiam raízes, frutas e carnes cruas. A principal preocupação era saciar a fome, sem variedades e elaborações. Com o desenvolvimento dos