formação de leitores

SÃO BERNARDO DO CAMPO, 18 DE MARÇO DE 2013.
"Ler, segundo Freire, não é caminhar sobre as letras, mas interpretar o mundo e poder lançar sua palavra sobre ele, interferir no mundo pela ação", diz o professor e vice-presidente da TV Cultura Fernando José de Almeida, em seu recente livro "Folha Explica: Paulo Freire".
Sexta 08/03/2013 – Folha de São Paulo.

A formação de leitores competentes baseia-se no incentivo da leitura desde a infância até a adolescência, quando este incentivo poderá tornar-se um hábito prazeroso, que gera conhecimentos, capacidade critica, construtiva e interativa do ser em meio à sociedade em que vive ou a mundos que a leitura poderá os levar.
O autor elabora a obra utilizando um código comum e objetiva que o leitor (o qual ele desconhece), possa decifrar essa mensagem através de suas experiências anteriores com leituras ou vivenciadas. Os sujeitos são atores e construtores sociais que são construídos e também constroem a obra.
Deve-se buscar compreender os propósitos implícitos e explícitos no texto, e para tanto é necessário aportar conhecimentos relevantes relacionados ao conteúdo e pesquisar o entorno da obra, para poder se inserir no papel de leitor ativo e antes mesmo do término da leitura utilizando-se desse conhecimento próprio e da interação levantar hipóteses e buscar previsões que lhe tornarão, um leitor mais participativo.
A leitura é mágica, é um encontro “às escuras” entre leitor e autor, através de uma história, onde ocorre à interdependência, através de conhecimentos,vivencias, valores, cultura e época. O leitor tem autonomia (mesmo que momentânea) para perceber os significados da obra.

Fontes:
(Kock, I.G.V e Elias, V.M. Ler e compreender os sentidos do texto. 2 ed. São Paulo: Contexto,2008)
(Solé, Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: ed. Artmed, 1998)